Adolescente colombiana de 15 anos sobrevive à queda do 26º andar
Uma adolescente colombiana de 15 anos sobreviveu após cair do 26º andar na piscina de um prédio de Bocagrande, em Cartagena de Índias, confirmaram nesta sexta-feira (12) fontes médicas.
A menor sofreu "fratura na escápula esquerda, contusão pulmonar, contusão hepática, fratura do púbis e lacerações em múltiplas partes do corpo", disse o médico Hernando Pinzón, diretor da Fundação Hospital Infantil Napoleão Franco Pareja, onde ela foi internada na madrugada de ontem.
"A menina se encontra hemodinamicamente estável e consciente, recebe analgésicos, antipiréticos e antibióticos", disse Pinzón, explicando que a equipe médica está "muito satisfeita com a evolução de seu quadro".
O médico explicou que a menor permanece assistida na "parte de sua saúde mental e embora até o momento não tenha sido feita nenhuma cirurgia é muito provável que nas próximas horas, quando já estiver totalmente estabilizada, operem sua pélvis".
O pai da adolescente, Manuel Mendoza Manga, disse à Agência Efe por telefone que não sabe bem o que aconteceu porque ele está fora da cidade.
A família Mendoza é vítima do conflito armado e, devido aos problemas econômicos, o pai tinha ido para Cali para procurar trabalho enquanto a menor ficou com um tio em Cartagena, onde ganha a vida com música.
"O que me disseram é que ela estava tocando com uma banda na praia de Bocagrande e não sei como a levaram ao edifício à força e a obrigaram a usar drogas", afirmou o pai da menina, identificada como D.L.
A adolescente é a mais velha de cinco irmãos e a família foi deslocada há alguns anos por paramilitares do município de Carmen de Bolívar, de onde são oriundos.
O subcomandante da Polícia Metropolitana de Cartagena, coronel Wilson González, disse que, segundo testemunhas, houve no apartamento uma discussão pela aparente perda de objetos de valor. "Está se verificando se a empurraram para fugir ou se proteger ou se ela jogou pela janela."
Um homem que foi detido por este fato e "está esperando que se defina sua situação por parte da autoridade competente", acrescentou o coronel González.
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