Defensoria colombiana pede que Farc retire menores de idade de suas fileiras
Bogotá, 25 ago (EFE).- O chefe da Defensoria Pública da Colômbia, Alfonso Cajiao, pediu às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) nesta quinta-feira para que retirem crianças e adolescentes que fazem parte de suas fileiras, como parte do acordo final fechado ontem entre a milícia e o governo do país.
Em nota, Cajiao reiterou o desgosto institucional que, segundo ele, existe "pela não entrega dos menores antes da assinatura do acordo final, como era esperado pela Defensoria Pública".
Ele acrescentou que a equipe de negociação do governo reconheceu a existência de "um pacto de confiança prévio que não foi executado, pois a outra parte argumentou razões procedimentais e jurídicas".
A Defensoria Pública e a Secretaria Presidencial para os Direitos Humanos apresentaram no último dia 9 de junho, na mesa de negociações de Havana, os protocolos que solicitavam a entrega das crianças, que facilitariam a reintegração dos menores durante a fase de implementação dos acordos.
Da mesma forma, o chefe da Defensoria pediu aos colombianos que "destinem parte de seu tempo" a buscar informações sobre o acordo de paz que foi assinado na quarta por governo e Farc, em Havana, com a intenção de encerrar mais de cinco décadas de conflito armado.
"Este momento histórico deve estar desprovido de qualquer especulação, e, pelo contrário, requer o compromisso dos cidadãos, que devem destinar parte de seu tempo para tomar conhecimento dos textos que serão entregues nesta quinta-feira ao Congresso da República", explicou Cajiao.
O acordo foi rubricado pelos líderes de ambas as partes na negociação e sua assinatura protocolar acontecerá na Colômbia, em lugar e data ainda indefinidos.
No próximo dia 2 de outubro, o acordo será submetido a um plebiscito no qual os colombianos decidirão se aprovam ou não o texto fechado em Havana.
Em nota, Cajiao reiterou o desgosto institucional que, segundo ele, existe "pela não entrega dos menores antes da assinatura do acordo final, como era esperado pela Defensoria Pública".
Ele acrescentou que a equipe de negociação do governo reconheceu a existência de "um pacto de confiança prévio que não foi executado, pois a outra parte argumentou razões procedimentais e jurídicas".
A Defensoria Pública e a Secretaria Presidencial para os Direitos Humanos apresentaram no último dia 9 de junho, na mesa de negociações de Havana, os protocolos que solicitavam a entrega das crianças, que facilitariam a reintegração dos menores durante a fase de implementação dos acordos.
Da mesma forma, o chefe da Defensoria pediu aos colombianos que "destinem parte de seu tempo" a buscar informações sobre o acordo de paz que foi assinado na quarta por governo e Farc, em Havana, com a intenção de encerrar mais de cinco décadas de conflito armado.
"Este momento histórico deve estar desprovido de qualquer especulação, e, pelo contrário, requer o compromisso dos cidadãos, que devem destinar parte de seu tempo para tomar conhecimento dos textos que serão entregues nesta quinta-feira ao Congresso da República", explicou Cajiao.
O acordo foi rubricado pelos líderes de ambas as partes na negociação e sua assinatura protocolar acontecerá na Colômbia, em lugar e data ainda indefinidos.
No próximo dia 2 de outubro, o acordo será submetido a um plebiscito no qual os colombianos decidirão se aprovam ou não o texto fechado em Havana.
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