Polícia boliviana prende mais de 100 manifestantes que bloqueiam estradas
La Paz, 25 ago (EFE).- A polícia da Bolívia prendeu nesta quinta-feira mais de 100 mineiros que participaram dos bloqueios em estradas na região onde foi sequestrado e assassinado o vice-ministro do Regime Interior, Rodolfo Illanes.
O ministro da Defesa, Reymi Ferreira, disse, entre soluços, ao canal de televisão "Red Uno", que o governo não deixará impune o crime e que agentes de inteligência já prenderam entre 100 e 120 pessoas por conta das investigações.
Segundo Ferreira, o presidente boliviano Evo Morales, "está profundamente comovido" e no gabinete estão todos muito sentido, porque Illanes era um vice-ministro "bastante querido".
Ele anunciou que às 5h (hora local) desta sexta-feira o presidente se reunirá com os ministros e depois serão anunciadas as medidas que serão tomadas diante do conflito com os mineiros associados em cooperativas.
O ministro disse que neste momento o governo está preocupado em recuperar o corpo de Illanes e acusou os mineiros de atuar com "intransigência", pois não estão permitindo a remoção do corpo para que seja submetido a uma autópsia e liberado para sua família.
"É uma atitude terrivelmente criminosa que estão demonstrando estes dirigentes", disse Ferreira, em alusão aos líderes da Federação Nacional de Cooperativas Mineiras (Fencomin), responsável pelos protestos que rejeitam uma lei promulgada pelo governo.
Os mineiros rejeitam a norma porque estimula a formação de sindicatos nas cooperativas, o que consideram prejudicial para o funcionamento desse tipo de organizações.
Pouco antes, ministro do Interior da Bolívia, Carlos Romero, confirmou que Illanes foi "covarde e brutalmente assassinado" quando ele foi sequestrado pelos mineiros.
"Estamos resolvendo as questões necessárias para que nos entreguem o corpo do doutor Illanes. Temos um profundo pesar e solidariedade com a dor da família", disse Romero, em uma declaração aos veículos de imprensa no Palácio de Governo.
O ministro boliviano confirmou a versão que circulava há cerca de quatro horas, quando o jornalista Moisés Flores disse ter visto o corpo em uma colina perto da cidade de Panduro, cerca de 180 quilômetros da capital La Paz, onde nesta quinta voltaram a ter violentos confrontos entre mineiros e policiais.
"Queremos não somente expressar nosso profundo repúdio por este ato criminoso sem precedentes, mas ao mesmo tempo pedimos para a Justiça que esclareça este assassinato", concluiu Romero.
O ministro da Defesa, Reymi Ferreira, disse, entre soluços, ao canal de televisão "Red Uno", que o governo não deixará impune o crime e que agentes de inteligência já prenderam entre 100 e 120 pessoas por conta das investigações.
Segundo Ferreira, o presidente boliviano Evo Morales, "está profundamente comovido" e no gabinete estão todos muito sentido, porque Illanes era um vice-ministro "bastante querido".
Ele anunciou que às 5h (hora local) desta sexta-feira o presidente se reunirá com os ministros e depois serão anunciadas as medidas que serão tomadas diante do conflito com os mineiros associados em cooperativas.
O ministro disse que neste momento o governo está preocupado em recuperar o corpo de Illanes e acusou os mineiros de atuar com "intransigência", pois não estão permitindo a remoção do corpo para que seja submetido a uma autópsia e liberado para sua família.
"É uma atitude terrivelmente criminosa que estão demonstrando estes dirigentes", disse Ferreira, em alusão aos líderes da Federação Nacional de Cooperativas Mineiras (Fencomin), responsável pelos protestos que rejeitam uma lei promulgada pelo governo.
Os mineiros rejeitam a norma porque estimula a formação de sindicatos nas cooperativas, o que consideram prejudicial para o funcionamento desse tipo de organizações.
Pouco antes, ministro do Interior da Bolívia, Carlos Romero, confirmou que Illanes foi "covarde e brutalmente assassinado" quando ele foi sequestrado pelos mineiros.
"Estamos resolvendo as questões necessárias para que nos entreguem o corpo do doutor Illanes. Temos um profundo pesar e solidariedade com a dor da família", disse Romero, em uma declaração aos veículos de imprensa no Palácio de Governo.
O ministro boliviano confirmou a versão que circulava há cerca de quatro horas, quando o jornalista Moisés Flores disse ter visto o corpo em uma colina perto da cidade de Panduro, cerca de 180 quilômetros da capital La Paz, onde nesta quinta voltaram a ter violentos confrontos entre mineiros e policiais.
"Queremos não somente expressar nosso profundo repúdio por este ato criminoso sem precedentes, mas ao mesmo tempo pedimos para a Justiça que esclareça este assassinato", concluiu Romero.
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