Holandês é detido em Mianmar por desligar um alto-falante durante sermão
Bangcoc, 26 set (EFE).- As autoridades de Mianmar detiveram um holandês que tirou tomada um alto-falante durante um sermão de monges budistas, ao qual acusam de insultar a religião majoritária no país, informaram hoje veículos de imprensa locais.
O detido é Klaas Haytema, de 30 anos, que permanece sob custódia policial desde o incidente ocorrido na sexta-feira à noite no distrito de Maha Aung Myay de Mandalay, no centro do país, segundo o jornal "Mianmar Times".
Um destacamento de soldados teve que proteger o holandês, que se viu obrigado a se refugiar em seu hotel perante uma multidão enfurecida que queria prendê-lo e que só se dispersou depois que as autoridades prometeram tomar medidas legais.
O monge que fazia o sermão, que acontece toda sexta-feira durante a quaresma budista, fez uma denúncia à Polícia contra o estrangeiro, o qual é acusada de "insultar os sentimentos e crenças religiosas", acusação tipificado no Código Penal local.
Esta mesma acusação foi apresentada em março de 2015 contra um neozelandês e seus dois sócios birmaneses, que foram condenados a dois anos e meio de prisão por publicar no Facebook uma foto de Buda com fones de ouvido para promover seu bar em Yangun.
O neozelandês foi libertado em janeiro deste ano por uma anistia do governo.
O detido é Klaas Haytema, de 30 anos, que permanece sob custódia policial desde o incidente ocorrido na sexta-feira à noite no distrito de Maha Aung Myay de Mandalay, no centro do país, segundo o jornal "Mianmar Times".
Um destacamento de soldados teve que proteger o holandês, que se viu obrigado a se refugiar em seu hotel perante uma multidão enfurecida que queria prendê-lo e que só se dispersou depois que as autoridades prometeram tomar medidas legais.
O monge que fazia o sermão, que acontece toda sexta-feira durante a quaresma budista, fez uma denúncia à Polícia contra o estrangeiro, o qual é acusada de "insultar os sentimentos e crenças religiosas", acusação tipificado no Código Penal local.
Esta mesma acusação foi apresentada em março de 2015 contra um neozelandês e seus dois sócios birmaneses, que foram condenados a dois anos e meio de prisão por publicar no Facebook uma foto de Buda com fones de ouvido para promover seu bar em Yangun.
O neozelandês foi libertado em janeiro deste ano por uma anistia do governo.
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