Hollande diz que desmontará campo de refugiados de Calais até o fim do ano
Paris, 26 set (EFE).- O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta segunda-feira, em Calais, que desativará o acampamento que recebe milhares de refugiados e imigrantes nos arredores da cidade, que fica no norte do país, até o fim do ano.
Hollande fez a declaração durante uma visita a cidade, que durou várias horas. O presidente, porém, não foi ao campo, conhecido como "a selva", onde vivem cerca de 10 mil pessoas. A imensa maioria tenta entrar de forma clandestina para o Reino Unido.
O presidente afirmou que é preciso garantir de "forma duradoura a impermeabilidade da fronteira" entre a França e o Reino Unido. Além disso, disse que Londres tem "obrigações" com os franceses e que o governo britânico deve fazer sua parte.
Hollande estava acompanhado pela ministra da Habitação, Emmanuelle Cosse, e do ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, que no início do mês anunciou - sem fixar data - o desmantelamento do acampamento, em resposta aos protestos de diversos grupos da cidade e da região, que se queixam do impacto da "selva" na região.
Posteriormente, Hollande afirmou que a desmontagem do campo será feito "antes do final do ano" e que, por isso, organizará em Calais uma reunião de seu gabinete de ministros.
"Não deixaremos esse assunto pendente e virei aqui com o governo após o desmantelamento para que não haja dúvidas de nossas intenções e de nossa vontade", afirmou Hollande.
No sábado, o Hollande disse que a França não é um "país de acampamentos", uma declaração que foi uma resposta às críticas de parte da oposição conservadora, que afirmava que o presidente dividiria as pessoas que moram em Calais em vários outros centros de amparo de refugiados espalhados pelo país.
Hollande fez a declaração durante uma visita a cidade, que durou várias horas. O presidente, porém, não foi ao campo, conhecido como "a selva", onde vivem cerca de 10 mil pessoas. A imensa maioria tenta entrar de forma clandestina para o Reino Unido.
O presidente afirmou que é preciso garantir de "forma duradoura a impermeabilidade da fronteira" entre a França e o Reino Unido. Além disso, disse que Londres tem "obrigações" com os franceses e que o governo britânico deve fazer sua parte.
Hollande estava acompanhado pela ministra da Habitação, Emmanuelle Cosse, e do ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, que no início do mês anunciou - sem fixar data - o desmantelamento do acampamento, em resposta aos protestos de diversos grupos da cidade e da região, que se queixam do impacto da "selva" na região.
Posteriormente, Hollande afirmou que a desmontagem do campo será feito "antes do final do ano" e que, por isso, organizará em Calais uma reunião de seu gabinete de ministros.
"Não deixaremos esse assunto pendente e virei aqui com o governo após o desmantelamento para que não haja dúvidas de nossas intenções e de nossa vontade", afirmou Hollande.
No sábado, o Hollande disse que a França não é um "país de acampamentos", uma declaração que foi uma resposta às críticas de parte da oposição conservadora, que afirmava que o presidente dividiria as pessoas que moram em Calais em vários outros centros de amparo de refugiados espalhados pelo país.