Aleppo sofre a pior catástrofe humanitária da guerra na Síria, segundo ONU
Nações Unidas, 29 set (EFE).- A parte oriental de Aleppo, assediada pelo governo da Síria com o apoio da Rússia, vive a pior "catástrofe humanitária" vista na guerra da Síria, advertiu a ONU nesta quinta-feira.
"O leste de Aleppo, neste momento, não está à beira do precipício. Está em uma terrível queda ao abismo impiedoso e implacável de uma catástrofe humanitária como nenhuma das que vimos na Síria", disse o chefe humanitário da ONU, Stephen O'Brien, ao Conselho de Segurança por teleconferência.
Segundo O'Brien, os ataques dos últimos dias mataram pelo menos 320 civis, mais de cem deles crianças, e feriu outros 756.
O uso de novas bombas capazes de atingir em búnqueres provocou, segundo informações da ONU, "destruição em massa em uma área que já tinha sido dizimada", e os ataques aéreos destruíram centros de proteção civil, hospitais e instalações humanitárias.
"As provas estão sendo coletadas, os relatos das testemunhas gravados, e se não for hoje, haverá um dia em que os indivíduos e instituições que impiedosa e cinicamente estão cometendo estes crimes de guerra não poderão se esconder", disse O'Brien.
O principal responsável pela ajuda humanitária nas Nações Unidas não poupou em adjetivos para tentar descrever o "horror" vivido em Aleppo.
"Devemos acabar com este pesadelo", reiterou O'Brien às potências internacionais, cuja divisão impediu até hora por fim à violência na Síria.
Aleppo oriental, lembrou ele, está sem receber ajuda da ONU desde 7 de julho, e a assistência sanitária na cidade está "à beira do colapso total".
Também é necessário levar alimentos à região, pois as provisões atuais podem cobrir unicamente as necessidades de 40 mil pessoas durante um mês, um número claramente insuficiente, segundo ele.
"Agora não é momento de grandiloquência política ou de proteger as posições militares de cada um. É momento de reconhecer o horror diante dos nossos olhos, entrar em acordo sobre nossa humanidade comum e restaurar o fim das hostilidades", ressaltou.
"O leste de Aleppo, neste momento, não está à beira do precipício. Está em uma terrível queda ao abismo impiedoso e implacável de uma catástrofe humanitária como nenhuma das que vimos na Síria", disse o chefe humanitário da ONU, Stephen O'Brien, ao Conselho de Segurança por teleconferência.
Segundo O'Brien, os ataques dos últimos dias mataram pelo menos 320 civis, mais de cem deles crianças, e feriu outros 756.
O uso de novas bombas capazes de atingir em búnqueres provocou, segundo informações da ONU, "destruição em massa em uma área que já tinha sido dizimada", e os ataques aéreos destruíram centros de proteção civil, hospitais e instalações humanitárias.
"As provas estão sendo coletadas, os relatos das testemunhas gravados, e se não for hoje, haverá um dia em que os indivíduos e instituições que impiedosa e cinicamente estão cometendo estes crimes de guerra não poderão se esconder", disse O'Brien.
O principal responsável pela ajuda humanitária nas Nações Unidas não poupou em adjetivos para tentar descrever o "horror" vivido em Aleppo.
"Devemos acabar com este pesadelo", reiterou O'Brien às potências internacionais, cuja divisão impediu até hora por fim à violência na Síria.
Aleppo oriental, lembrou ele, está sem receber ajuda da ONU desde 7 de julho, e a assistência sanitária na cidade está "à beira do colapso total".
Também é necessário levar alimentos à região, pois as provisões atuais podem cobrir unicamente as necessidades de 40 mil pessoas durante um mês, um número claramente insuficiente, segundo ele.
"Agora não é momento de grandiloquência política ou de proteger as posições militares de cada um. É momento de reconhecer o horror diante dos nossos olhos, entrar em acordo sobre nossa humanidade comum e restaurar o fim das hostilidades", ressaltou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.