ONU prevê que 700 mil civis devem fugir de Mossul em ofensiva contra o EI
Genebra, 29 set (EFE).- A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) disse nesta quinta-feira que está preparando os últimos detalhes para poder acolher até 700 mil pessoas que devem fugir de Mossul, no norte do Iraque, após a ofensiva do exército iraquiano, que pretende recuperar a cidade ocupada pelo Estado Islâmico (EI).
Estima-se que nessa cidade vivem entre 2,2 e 2,5 milhões de pessoas, e o Acnur considera que, após o ataque de reconquista da cidade, cerca de 700 mil civis devem fugir dos combates.
Para acolhê-los, a Acnur está montando 11 campos de refugiados, alguns dos quais já estão prontos, enquanto outros ainda estão em fase de planejamento, já que a ONU não conta com terrenos disponíveis para construí-los.
"Precisamos de grandes quantidades de terreno. E isso não é fácil de conseguir, porque muitas são terras particulares", disse em entrevista coletiva Brudo Geddo, representante da Acnur no Iraque.
Além disso, o funcionário internacional lembrou que o tempo pressiona, já que é muito difícil construir um campo e a ofensiva do exército pode ocorrer nas próximas semanas.
É por isso que a Acnur também está colocando barracas em lugares próximos a Mossul, enquanto constroem os campos, para montar alojamentos de emergência onde será possível acolher os primeiros deslocados.
"A ideia é que os acampamentos acolham os deslocados por um longo período e que as barracas funcionem como alojamentos de emergência", explicou Geddo.
De todas as formas, o maior problema é a falta de recursos financeiros, já que do total de US$ 196 milhões solicitados pela Acnur para fazer frente a esta emergência, a entidade só conseguiu 33%.
"E isso considerando que o êxodo já começou", lamentou Geddo.
De acordo com os dados da Acnur, desde maio, quando foi confirmado que o exército iniciaria uma ofensiva para retomar a cidade das mãos dos jihadistas, mais de 65 mil pessoas fugiram de Mossul e foram acolhidas pela entidade.
"Necessitamos do dinheiro agora, não vai adiantar se os doadores começarem a fornecer recursos quando a crise já estiver na tela da televisão", advertiu Geddo.
O representante da Acnur no Iraque opinou que a tomada da cidade não será fácil e que teme que os jihadistas do EI usem os civis como "escudos humanos".
No entanto, Geddo disse estar esperançoso de que a tomada de Mossul será o prelúdio do fim do EI e que os iraquianos poderão desfrutar de um longo período de paz e estabilidade.
Estima-se que nessa cidade vivem entre 2,2 e 2,5 milhões de pessoas, e o Acnur considera que, após o ataque de reconquista da cidade, cerca de 700 mil civis devem fugir dos combates.
Para acolhê-los, a Acnur está montando 11 campos de refugiados, alguns dos quais já estão prontos, enquanto outros ainda estão em fase de planejamento, já que a ONU não conta com terrenos disponíveis para construí-los.
"Precisamos de grandes quantidades de terreno. E isso não é fácil de conseguir, porque muitas são terras particulares", disse em entrevista coletiva Brudo Geddo, representante da Acnur no Iraque.
Além disso, o funcionário internacional lembrou que o tempo pressiona, já que é muito difícil construir um campo e a ofensiva do exército pode ocorrer nas próximas semanas.
É por isso que a Acnur também está colocando barracas em lugares próximos a Mossul, enquanto constroem os campos, para montar alojamentos de emergência onde será possível acolher os primeiros deslocados.
"A ideia é que os acampamentos acolham os deslocados por um longo período e que as barracas funcionem como alojamentos de emergência", explicou Geddo.
De todas as formas, o maior problema é a falta de recursos financeiros, já que do total de US$ 196 milhões solicitados pela Acnur para fazer frente a esta emergência, a entidade só conseguiu 33%.
"E isso considerando que o êxodo já começou", lamentou Geddo.
De acordo com os dados da Acnur, desde maio, quando foi confirmado que o exército iniciaria uma ofensiva para retomar a cidade das mãos dos jihadistas, mais de 65 mil pessoas fugiram de Mossul e foram acolhidas pela entidade.
"Necessitamos do dinheiro agora, não vai adiantar se os doadores começarem a fornecer recursos quando a crise já estiver na tela da televisão", advertiu Geddo.
O representante da Acnur no Iraque opinou que a tomada da cidade não será fácil e que teme que os jihadistas do EI usem os civis como "escudos humanos".
No entanto, Geddo disse estar esperançoso de que a tomada de Mossul será o prelúdio do fim do EI e que os iraquianos poderão desfrutar de um longo período de paz e estabilidade.
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