ONU condena anulação do julgamento de envolvidos em massacre do Carandiru
Genebra, 30 set (EFE).- A ONU criticou nesta sexta-feira a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) de anular o julgamento de 74 policiais pelo massacre ocorrido em 1992 no complexo penitenciário do Carandiru, no qual mais de cem detentos foram mortos.
"Deploramos a decisão de uma corte no dia 27 de setembro de anular a condenação contra os 74 policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru", disse Cécile Pouilly, porta-voz do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos.
"Ainda que o MP tenha anunciado que vai recorrer da decisão, a anulação da sentença do que é considerado um dos casos mais sérios de violações de direitos humanos no Brasil manda uma mensagem preocupante de impunidade", sustentou a porta-voz da seção de direitos humanos da ONU.
O Tribunal de Justiça de São Paulo anulou todo o processo que tinha culminado na condenação dos 74 acusados, com o argumento de que durante o julgamento não tinham sido determinadas responsabilidades individuais.
Diante dissp, a ONU pediu que as autoridades garantam que os culpados dos crimes sejam julgados e punidos.
"Também é preciso garantir o direito das vítimas e suas famílias que esperaram por justiça durante os últimos 24 anos", afirmou Pouilly.
"Deploramos a decisão de uma corte no dia 27 de setembro de anular a condenação contra os 74 policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru", disse Cécile Pouilly, porta-voz do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos.
"Ainda que o MP tenha anunciado que vai recorrer da decisão, a anulação da sentença do que é considerado um dos casos mais sérios de violações de direitos humanos no Brasil manda uma mensagem preocupante de impunidade", sustentou a porta-voz da seção de direitos humanos da ONU.
O Tribunal de Justiça de São Paulo anulou todo o processo que tinha culminado na condenação dos 74 acusados, com o argumento de que durante o julgamento não tinham sido determinadas responsabilidades individuais.
Diante dissp, a ONU pediu que as autoridades garantam que os culpados dos crimes sejam julgados e punidos.
"Também é preciso garantir o direito das vítimas e suas famílias que esperaram por justiça durante os últimos 24 anos", afirmou Pouilly.
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