Papa diz que fechamento das fronteiras favorece tráfico de pessoas
Cidade do Vaticano, 26 out (EFE).- O papa Francisco afirmou nesta quarta-feira que construir muros ou fechar as fronteiras só favorece o tráfico de pessoas, em uma nova chamada para lembrar o dever de todos de acolher os imigrantes, durante a audiência geral realizada na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Francisco dedicou sua catequese da audiência geral a uma das obras de misericórdia e convidou durante o Jubileu: acolher o estrangeiro.
Ele disse que "a história da humanidade é uma história de migrações, e que não existe um povo que não tenha conhecido este fenômeno", e também deu o exemplo de Abraão, Moisés e inclusive "Jesus, Maria e José, que tiveram que por conta da ameaça de Herodes".
"O compromisso dos cristãos é urgente. Todos nós temos o dever de acolher o irmão que foge da guerra, fome ou violência e somos chamados para levar até eles o abraço e misericórdia de Deus", pediu.
Para Francisco, o contexto da crise econômica está favorecendo "comportamentos de fechamento e não acolhimento" e lembrou que "em várias partes do mundo surgem muros e barreiras".
Ele acrescentou que "a construção de muros pode fazer mais barulho que a ação calada dos que ajudam e assistem aos emigrantes e refugiados, mas se fechar não é a solução, só favorece o tráfico de criminosos".
"A única resposta é a da solidariedade", destacou.
Francisco dedicou sua catequese da audiência geral a uma das obras de misericórdia e convidou durante o Jubileu: acolher o estrangeiro.
Ele disse que "a história da humanidade é uma história de migrações, e que não existe um povo que não tenha conhecido este fenômeno", e também deu o exemplo de Abraão, Moisés e inclusive "Jesus, Maria e José, que tiveram que por conta da ameaça de Herodes".
"O compromisso dos cristãos é urgente. Todos nós temos o dever de acolher o irmão que foge da guerra, fome ou violência e somos chamados para levar até eles o abraço e misericórdia de Deus", pediu.
Para Francisco, o contexto da crise econômica está favorecendo "comportamentos de fechamento e não acolhimento" e lembrou que "em várias partes do mundo surgem muros e barreiras".
Ele acrescentou que "a construção de muros pode fazer mais barulho que a ação calada dos que ajudam e assistem aos emigrantes e refugiados, mas se fechar não é a solução, só favorece o tráfico de criminosos".
"A única resposta é a da solidariedade", destacou.
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