Mais de 60 mil abandonam Haifa por incêndios em série
Jerusalém, 24 nov (EFE).- Mais de 60 mil pessoas foram retiradas nesta quinta-feira da cidade de Haifa, no norte de Israel, por conta de um incêndio que se estendeu a vários bairros, dentro de uma onda de queimadas que estão sendo investigados pelo serviço secreto.
Pelo menos 11 bairros já foram atingidos pelas chamas que começaram hoje em uma zona florestal na parte sudoeste de Haifa e que obrigaram a esvaziar duas instituições de ensino no Monte Carmel: a Universidade de Haifa e o Instituto Technion.
"Evacuamos 60 mil moradores. Nunca houve nada parecido", disse aos jornalistas o prefeito Yona Yahav.
Os serviços de emergência prestaram assistência a 60 pessoas afetadas, principalmente, por inalação de fumaça.
O incêndio de Haifa, que já provocou vários danos materiais, se soma a uma série de outros que, desde terça-feira, já fizeram fechar estradas e causaram grandes estragos.
Hoje foram detectados vários focos em Sha'ar HaGai (o acesso às montanhas que levam a Jerusalém), nas localidades de Rishon LeZion, Modi'in-Maccabim-Re'ut e Cesaréia, em um assentamento judaico e nos arredores da cidade árabe-israelense de Umm al-Fahm. Nos últimos dias, o fogo afetou pelo menos outras quatro localidades israelenses, entre elas a histórica Zihron Yaakov, entre Tel Aviv e Haifa.
O chefe da Polícia israelense, Roni Alshekh, revelou hoje que alguns dos incêndios foram intencionais, mas disse que "não se trata uma ação organizada, mas de pessoas que aproveitaram a oportunidade".
O serviço secreto investiga se esses são ataques nacionalistas, ou seja, cometido por palestinos ou por árabe-israelenses, segundo o portal israelense "Ynet".
As chamas se espalharam por conta dos fortes ventos que sopram esta semana e por uma seca que assola a região depois do verão.
"Este mês está sendo extremamente seco, não tivemos chuva. A seca incentiva qualquer fogo pequeno a se propagar rapidamente. As condições meteorológicas são muito propicias para isso", explicou o meteorologista Noah Wolfson, subdiretor do serviço Meteotech.
Israel pediu ajuda internacional para combater os incêndios, que já afetam mais de 100 hectares e deixaram várias casas destruídas. Hoje, já chegaram aviões da Grécia e do Chipre e se espera a chegada de aeronaves da Croácia, Itália, Rússia e Turquia, depois que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um apelo por reforço nos serviços de emergência.
Pelo menos 11 bairros já foram atingidos pelas chamas que começaram hoje em uma zona florestal na parte sudoeste de Haifa e que obrigaram a esvaziar duas instituições de ensino no Monte Carmel: a Universidade de Haifa e o Instituto Technion.
"Evacuamos 60 mil moradores. Nunca houve nada parecido", disse aos jornalistas o prefeito Yona Yahav.
Os serviços de emergência prestaram assistência a 60 pessoas afetadas, principalmente, por inalação de fumaça.
O incêndio de Haifa, que já provocou vários danos materiais, se soma a uma série de outros que, desde terça-feira, já fizeram fechar estradas e causaram grandes estragos.
Hoje foram detectados vários focos em Sha'ar HaGai (o acesso às montanhas que levam a Jerusalém), nas localidades de Rishon LeZion, Modi'in-Maccabim-Re'ut e Cesaréia, em um assentamento judaico e nos arredores da cidade árabe-israelense de Umm al-Fahm. Nos últimos dias, o fogo afetou pelo menos outras quatro localidades israelenses, entre elas a histórica Zihron Yaakov, entre Tel Aviv e Haifa.
O chefe da Polícia israelense, Roni Alshekh, revelou hoje que alguns dos incêndios foram intencionais, mas disse que "não se trata uma ação organizada, mas de pessoas que aproveitaram a oportunidade".
O serviço secreto investiga se esses são ataques nacionalistas, ou seja, cometido por palestinos ou por árabe-israelenses, segundo o portal israelense "Ynet".
As chamas se espalharam por conta dos fortes ventos que sopram esta semana e por uma seca que assola a região depois do verão.
"Este mês está sendo extremamente seco, não tivemos chuva. A seca incentiva qualquer fogo pequeno a se propagar rapidamente. As condições meteorológicas são muito propicias para isso", explicou o meteorologista Noah Wolfson, subdiretor do serviço Meteotech.
Israel pediu ajuda internacional para combater os incêndios, que já afetam mais de 100 hectares e deixaram várias casas destruídas. Hoje, já chegaram aviões da Grécia e do Chipre e se espera a chegada de aeronaves da Croácia, Itália, Rússia e Turquia, depois que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um apelo por reforço nos serviços de emergência.
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