Diocese católica é multada na Noruega por inflar lista de fiéis
Copenhague, 28 nov (EFE).- As autoridades da Noruega multaram nesta segunda-feira em 1 milhão de coroas norueguesas (cerca de R$ 400 mil) a diocese da Igreja Católica da capital Oslo por irregularidades na elaboração de sua lista de fiéis para ter acesso a subsídios estatais.
O advogado do Estado norueguês considerou provado que a diocese católica de Oslo, a maior das três que existem na Noruega, recorreu entre 2011 e 2014 ao catálogo telefônico para encontrar nomes que poderiam "soar católicos" e depois buscou suas datas de nascimento e os incluiu como membros da igreja de forma automática.
"Assim, solicitavam apoio estatal contando pessoas que não estavam inscritas na diocese católica de Oslo", informou o procurador Kristian Jarland em comunicado.
Além disso, as autoridades norueguesas mantêm uma acusação por fraude contra o responsável pela administração da diocese, mas excluem o bispo, Bernt Eidsvig, porque consideram que ele não tinha conhecimento dessa prática.
O caso explodiu em fevereiro por uma denúncia das autoridades regionais, o que provocou buscas na sede da diocese por agentes da unidade de delitos financeiros da polícia norueguesa.
De acordo com números do Escritório Nacional de Estatísticas da Noruega, a Igreja Católica passou nos últimos oito anos de 46.640 para 140.109 integrantes, num país de maioria protestante.
A Igreja Católica norueguesa tinha sido advertida em 2012 e prometeu mudar seu método para contabilizar fiéis, após pedir desculpas e assegurar que não houve má intenção.
Ao mesmo tempo, a diocese apresentou um processo civil contra a decisão das autoridades de ordenar a devolução de 40 milhões de coroas norueguesas (R$ 16 milhões) em conceito de subsídios, que a Justiça de Oslo começará a tratar no final da próxima semana.
O advogado do Estado norueguês considerou provado que a diocese católica de Oslo, a maior das três que existem na Noruega, recorreu entre 2011 e 2014 ao catálogo telefônico para encontrar nomes que poderiam "soar católicos" e depois buscou suas datas de nascimento e os incluiu como membros da igreja de forma automática.
"Assim, solicitavam apoio estatal contando pessoas que não estavam inscritas na diocese católica de Oslo", informou o procurador Kristian Jarland em comunicado.
Além disso, as autoridades norueguesas mantêm uma acusação por fraude contra o responsável pela administração da diocese, mas excluem o bispo, Bernt Eidsvig, porque consideram que ele não tinha conhecimento dessa prática.
O caso explodiu em fevereiro por uma denúncia das autoridades regionais, o que provocou buscas na sede da diocese por agentes da unidade de delitos financeiros da polícia norueguesa.
De acordo com números do Escritório Nacional de Estatísticas da Noruega, a Igreja Católica passou nos últimos oito anos de 46.640 para 140.109 integrantes, num país de maioria protestante.
A Igreja Católica norueguesa tinha sido advertida em 2012 e prometeu mudar seu método para contabilizar fiéis, após pedir desculpas e assegurar que não houve má intenção.
Ao mesmo tempo, a diocese apresentou um processo civil contra a decisão das autoridades de ordenar a devolução de 40 milhões de coroas norueguesas (R$ 16 milhões) em conceito de subsídios, que a Justiça de Oslo começará a tratar no final da próxima semana.
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