Hollande qualifica situação em Aleppo como "martírio de civis"
Praga, 30 nov (EFE).- O presidente da França, François Hollande, qualificou nesta quarta-feira em Praga como "martírio de civis" o que acontece na cidade síria de Aleppo, onde persistem os combates entre forças governamentais - apoiadas por Moscou - e grupos opositores rebeldes.
"Se vejo o que acontece em Aleppo, não posso permitir este martírio de civis", afirmou Hollande em entrevista coletiva depois de se reunir com o presidente da República Tcheca, Milos Zeman.
O presidente francês também instou a comunidade internacional a encontrar "uma solução ao problema dos civis" em Aleppo.
Já foram evacuados 18.000 civis dos bairros ocupados pelos rebeldes em Aleppo, enquanto a metade oriental da cidade, na qual vivem cerca de 100.000 pessoas, foi recuperada pelo governo.
"A Rússia é nossa parceira, mas deve manter certos princípios", declarou o presidente francês sobre o papel que Moscou está desempenhando no conflito sírio.
O exército russo suspendeu no último dia 18 de outubro os bombardeios de sua aviação contra Aleppo para facilitar a evacuação de civis.
O general russo Sergei Rudskoi disse hoje que os rebeldes jihadistas destruíram durante os últimos meses "quase todas" infraestruturas sociais de Aleppo e propagaram imagens manipuladas para culpar as aviações da Rússia e da Síria pelos ataques.
Hollande, que também abordou na capital tcheca a crise da Ucrânia, destacou que os acordos de paz de Minsk devem "ser aplicados e mantidos por ambas partes para que haja uma solução que leve à estabilidade e segurança".
O chefe de Estado francês fez estas declarações depois que ontem os ministros das Relações Exteriores de Ucrânia, Rússia, França e Alemanha fracassaram ao tentar estabelecer na capital bielorrussa um roteiro para a regulação do conflito ucraniano.
"Se vejo o que acontece em Aleppo, não posso permitir este martírio de civis", afirmou Hollande em entrevista coletiva depois de se reunir com o presidente da República Tcheca, Milos Zeman.
O presidente francês também instou a comunidade internacional a encontrar "uma solução ao problema dos civis" em Aleppo.
Já foram evacuados 18.000 civis dos bairros ocupados pelos rebeldes em Aleppo, enquanto a metade oriental da cidade, na qual vivem cerca de 100.000 pessoas, foi recuperada pelo governo.
"A Rússia é nossa parceira, mas deve manter certos princípios", declarou o presidente francês sobre o papel que Moscou está desempenhando no conflito sírio.
O exército russo suspendeu no último dia 18 de outubro os bombardeios de sua aviação contra Aleppo para facilitar a evacuação de civis.
O general russo Sergei Rudskoi disse hoje que os rebeldes jihadistas destruíram durante os últimos meses "quase todas" infraestruturas sociais de Aleppo e propagaram imagens manipuladas para culpar as aviações da Rússia e da Síria pelos ataques.
Hollande, que também abordou na capital tcheca a crise da Ucrânia, destacou que os acordos de paz de Minsk devem "ser aplicados e mantidos por ambas partes para que haja uma solução que leve à estabilidade e segurança".
O chefe de Estado francês fez estas declarações depois que ontem os ministros das Relações Exteriores de Ucrânia, Rússia, França e Alemanha fracassaram ao tentar estabelecer na capital bielorrussa um roteiro para a regulação do conflito ucraniano.
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