Uribe pede punição para membro de seu governo citado em subornos da Odebrecht
Bogotá, 24 dez (EFE).- O ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe pediu neste sábado uma "severa punição" para o funcionário de seu governo que estaria relacionado com o escândalo da Odebrecht.
"Investigações preliminares da Justiça indicam que alguém que trabalhou no meu governo seria um dos beneficiados pelos subornos pagos pela Odebrecht na Colômbia, além de pessoas do governo atual, disse Uribe em comunicado divulgado hoje.
Segundo os documentos divulgados na segunda-feira pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht pagou US$ 788 milhões em subornos em 12 países da América Latina e da África.
No caso da Colômbia, as propinas foram de US$ 11 milhões e ocorreram entre 2009 e 2014, período que abrange parte do governo de Uribe (2002-2010) e de seu sucessor, Juan Manuel Santos.
O governo indicou que já identificou o servidor que recebeu propinas de US$ 6,5 milhões entre 2009 e 2010. Ele seria um "alto funcionário" da administração do ex-presidente. Uribe respondeu que, em seu governo, os contratos eram discutidos em audiências públicas.
"O ministro (de Transporte), Andres Uriel Galego, já falecido, me acompanhou com absoluta honestidade durante o período no governo da Antioquia e depois na presidência", disse Uribe.
O ex-presidente se referia a um dos contratos assinados com a Odebrecht na Colômbia, o segundo trecho da "Rota do Sol", um projeto que foi, segundo Uribe, acompanhado pela agência de financiamento do Banco Mundial e teve participação pública em sua elaboração.
Além disso, Uribe disse que o governo de Santos está em silêncio sobre as "mudanças de traçado, acréscimos contratuais e navegabilidade do rio Magdelena", também uma obra da Odebrecht. Para ele, "essas remodelações poderiam ser somadas à lista de corrupção".
Uribe também reiterou a acusação que Santos se reuniu com um dos diretores da Odebrecht em 2015, quando os escândalos da companhia no Brasil e em outros países já eram conhecidos.
O secretário de Transparência da Presidência da Colômbia, Camilo Alberto Enciso, esclareceu que a reunião ocorreu em 9 de abril de 2015, durante a Cúpula das Américas, em uma série de encontros de Santos com empresários, reuniões que foram consideradas como "absolutamente normais e necessárias para o país".
"Nesse momento não existia nenhuma suspeita que Marcelo Odebrecht e sua companhia tinham participado de atos de corrupção", disse Enciso.
"Investigações preliminares da Justiça indicam que alguém que trabalhou no meu governo seria um dos beneficiados pelos subornos pagos pela Odebrecht na Colômbia, além de pessoas do governo atual, disse Uribe em comunicado divulgado hoje.
Segundo os documentos divulgados na segunda-feira pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht pagou US$ 788 milhões em subornos em 12 países da América Latina e da África.
No caso da Colômbia, as propinas foram de US$ 11 milhões e ocorreram entre 2009 e 2014, período que abrange parte do governo de Uribe (2002-2010) e de seu sucessor, Juan Manuel Santos.
O governo indicou que já identificou o servidor que recebeu propinas de US$ 6,5 milhões entre 2009 e 2010. Ele seria um "alto funcionário" da administração do ex-presidente. Uribe respondeu que, em seu governo, os contratos eram discutidos em audiências públicas.
"O ministro (de Transporte), Andres Uriel Galego, já falecido, me acompanhou com absoluta honestidade durante o período no governo da Antioquia e depois na presidência", disse Uribe.
O ex-presidente se referia a um dos contratos assinados com a Odebrecht na Colômbia, o segundo trecho da "Rota do Sol", um projeto que foi, segundo Uribe, acompanhado pela agência de financiamento do Banco Mundial e teve participação pública em sua elaboração.
Além disso, Uribe disse que o governo de Santos está em silêncio sobre as "mudanças de traçado, acréscimos contratuais e navegabilidade do rio Magdelena", também uma obra da Odebrecht. Para ele, "essas remodelações poderiam ser somadas à lista de corrupção".
Uribe também reiterou a acusação que Santos se reuniu com um dos diretores da Odebrecht em 2015, quando os escândalos da companhia no Brasil e em outros países já eram conhecidos.
O secretário de Transparência da Presidência da Colômbia, Camilo Alberto Enciso, esclareceu que a reunião ocorreu em 9 de abril de 2015, durante a Cúpula das Américas, em uma série de encontros de Santos com empresários, reuniões que foram consideradas como "absolutamente normais e necessárias para o país".
"Nesse momento não existia nenhuma suspeita que Marcelo Odebrecht e sua companhia tinham participado de atos de corrupção", disse Enciso.
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