Filhos de ex-presidente do Panamá negam envolvimento com caso Odebrecht
Cidade do Panamá, 26 dez (EFE).- Dois filhos do ex-presidente do Panamá Ricardo Martinelli negaram nesta segunda-feira ter relação com os subornos pagos pela construtora brasileira Odebrecht a um "alto funcionário" do governo durante o mandato do pai.
"Rejeitamos desde o início as campanhas midiáticas que buscam, a base de publicações sem fundamento, nos envolver em uma suposta propina de US$ 6 milhões", disseram Ricardo e Luis Enrique Martinelli Linares em nota divulgada no Twitter do ex-presidente.
Segundo documentos divulgados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos na semana passada, a Odebrecht pagou US$ 59 milhões em subornos para conseguir contratos no Panamá.
Os pagamentos a funcionários corruptos teriam ocorrido entre 2010 e 2014, durante o governo de Martinelli. Entre 2009 e 2012, o Departamento de Justiça dos EUA afirma que houve uma propina de US$ 6 milhões a "dois parentes próximos de um alto funcionário do governo" ligado às obras de infraestrutura.
No comunicado, os filhos do ex-presidente panamenho afirmam que apoiam as investigações anunciadas pelo Ministério Público do país e esperam que as autoridades atuem em "busca da verdade, afastando qualquer motivação política alheia a esse propósito".
Além disso, eles disseram que se reservam ao direito de processar os responsáveis por expô-los na imprensa como parentes corruptos que o governo dos EUA não identificou no relatório.
Depois da divulgação dos documentos do Departamento de Justiça, o Ministério Público do Panamá anunciou que pediria informações sobre o caso aos EUA. Depois, disse que enviará uma equipe de promotores a Washington para obter detalhes sobre as propinas no país.
O Panamá também atendeu um pedido da Suíça para investigar possíveis subornos envolvendo o ex-presidente e seus filhos em uma ação que também envolve a Odebrecht, segundo a emissora "TVN".
Martinelli, que vive em Miami, responde a seis ações na Corte Suprema Corte de Justiça do Panamá.
"Rejeitamos desde o início as campanhas midiáticas que buscam, a base de publicações sem fundamento, nos envolver em uma suposta propina de US$ 6 milhões", disseram Ricardo e Luis Enrique Martinelli Linares em nota divulgada no Twitter do ex-presidente.
Segundo documentos divulgados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos na semana passada, a Odebrecht pagou US$ 59 milhões em subornos para conseguir contratos no Panamá.
Os pagamentos a funcionários corruptos teriam ocorrido entre 2010 e 2014, durante o governo de Martinelli. Entre 2009 e 2012, o Departamento de Justiça dos EUA afirma que houve uma propina de US$ 6 milhões a "dois parentes próximos de um alto funcionário do governo" ligado às obras de infraestrutura.
No comunicado, os filhos do ex-presidente panamenho afirmam que apoiam as investigações anunciadas pelo Ministério Público do país e esperam que as autoridades atuem em "busca da verdade, afastando qualquer motivação política alheia a esse propósito".
Além disso, eles disseram que se reservam ao direito de processar os responsáveis por expô-los na imprensa como parentes corruptos que o governo dos EUA não identificou no relatório.
Depois da divulgação dos documentos do Departamento de Justiça, o Ministério Público do Panamá anunciou que pediria informações sobre o caso aos EUA. Depois, disse que enviará uma equipe de promotores a Washington para obter detalhes sobre as propinas no país.
O Panamá também atendeu um pedido da Suíça para investigar possíveis subornos envolvendo o ex-presidente e seus filhos em uma ação que também envolve a Odebrecht, segundo a emissora "TVN".
Martinelli, que vive em Miami, responde a seis ações na Corte Suprema Corte de Justiça do Panamá.
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