Israel cancela decisão de ampliar colônias para evitar choque com EUA
Jerusalém, 28 dez (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, suspendeu nesta quarta-feira a aprovação de novas construções em colônias da parte palestina ocupada de Jerusalém para evitar novos choques com o governo dos Estados Unidos, após a recente resolução da ONU que condena os assentamentos.
"O presidente da Comissão de Planejamento e vice-prefeito (de Jerusalém) Meir Turgeman disse que foi o primeiro-ministro quem ordenou o adiamento da aprovação de 492 imóveis para evitar um conflito com o governo americano", disse à Agência Efe Hanan Rubin, integrante da comissão.
O órgão municipal tinha previsto aprovar hoje a construção de centenas de casas nos assentamentos de Ramat Shlomo e Ramot, o mesmo dia em que se espera um pronunciamento do secretário de Estado americano John Kerry que estabelecerá os parâmetros para a paz entre palestinos e israelenses, e cinco dias depois da condenação do Conselho de Segurança da ONU à política de colonização israelense.
"Queremos desmontar os argumentos de Kerry sobre a construção na Cisjodrania da edificação em Jerusalém, porque não tem nada a ver", disse Rubin, que afirmou que "os bairros judeus (na parte ocupada da cidade como) Gilo e Ramot, têm mais de 40 mil habitantes e são parte da cidade, estão ligados à cidade".
Os projetos que deviam ser aprovados hoje foram elaborados antes da resolução 2334 da ONU, que proíbe Israel de construir em qualquer lugar do território que ocupa desde 1967 na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
Israel anexou em 1980 a região oriental de Jerusalém, na qual vivem 300 mil palestinos, e a prefeitura administra a cidade como uma única entidade. A comunidade internacional, no entanto, não reconhece essa anexação e os países mantêm suas embaixadas em Tel Aviv por esse motivo.
"O presidente da Comissão de Planejamento e vice-prefeito (de Jerusalém) Meir Turgeman disse que foi o primeiro-ministro quem ordenou o adiamento da aprovação de 492 imóveis para evitar um conflito com o governo americano", disse à Agência Efe Hanan Rubin, integrante da comissão.
O órgão municipal tinha previsto aprovar hoje a construção de centenas de casas nos assentamentos de Ramat Shlomo e Ramot, o mesmo dia em que se espera um pronunciamento do secretário de Estado americano John Kerry que estabelecerá os parâmetros para a paz entre palestinos e israelenses, e cinco dias depois da condenação do Conselho de Segurança da ONU à política de colonização israelense.
"Queremos desmontar os argumentos de Kerry sobre a construção na Cisjodrania da edificação em Jerusalém, porque não tem nada a ver", disse Rubin, que afirmou que "os bairros judeus (na parte ocupada da cidade como) Gilo e Ramot, têm mais de 40 mil habitantes e são parte da cidade, estão ligados à cidade".
Os projetos que deviam ser aprovados hoje foram elaborados antes da resolução 2334 da ONU, que proíbe Israel de construir em qualquer lugar do território que ocupa desde 1967 na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
Israel anexou em 1980 a região oriental de Jerusalém, na qual vivem 300 mil palestinos, e a prefeitura administra a cidade como uma única entidade. A comunidade internacional, no entanto, não reconhece essa anexação e os países mantêm suas embaixadas em Tel Aviv por esse motivo.
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