Escritoras turcas acusadas de terrorismo são libertadas pela justiça do país
Istambul, 28 dez (EFE).- As escritoras turcas Asli Erdogan e Necmiye Alpay, que estavam presas desde agosto, acusadas de terrorismo, foram colocadas em liberdade nesta quinta-feira pela justiça da Turquia, de acordo com a emissora "CNNTÜRK".
Um tribunal decretou a libertação de ambas em julgamento de mais sete pessoas, apontadas como membros de uma "organização terrorista", em referência ao Partido de Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda na Turquia.
Erdogan e Alpay foram detidas em 16 de agosto deste ano, durante operação policial no jornal oposicionista "Özgur Gündem", que foi fechado por ordem judicial naquele dia, e depois, em outubro, de maneira definitiva, por decreto do governo turco.
Entre os outros acusados de terrorismo estão o renomado editor Ragip Zarakolu e a advogada Eren Keskin, defensora de direitos humanos no país, ambos vinculados a publicação.
Durante o julgamento, que contou com a presença de vários deputados de oposição, além de representantes de consulados europeus, a defesa afirmou que o único indício de crime é estar no conselho editorial do jornal, que era uma publicação legal.
A inclusão do nome das escritoras no grupo de conselheiras se tratou de um ato de "apoio à liberdade de expressão" para um jornal sob forte assédio. Alpay lembrou que ela e Erdogan não realizaram qualquer atividade jornalística na publicação.
Asli Erdogan, nascida em Istambul há 49 anos, trabalhou de 1991 a 1993 como física nuclear no Centro Europeu de Física de Partículas (CERN). Desde 1994, publicou oito livros, entre romances e coleções de relatos, alguns traduzidos para o alemão, inglês, francês e espanhol.
O caso atraiu atenção internacional e, na quarta-feira, a organização internacional Human Rights Watch (HRW) denunciou que "abusar do código penal atacando a liberdade de expressão não contribui em nada na luta contra o terrorismo na Turquia".
Um tribunal decretou a libertação de ambas em julgamento de mais sete pessoas, apontadas como membros de uma "organização terrorista", em referência ao Partido de Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda na Turquia.
Erdogan e Alpay foram detidas em 16 de agosto deste ano, durante operação policial no jornal oposicionista "Özgur Gündem", que foi fechado por ordem judicial naquele dia, e depois, em outubro, de maneira definitiva, por decreto do governo turco.
Entre os outros acusados de terrorismo estão o renomado editor Ragip Zarakolu e a advogada Eren Keskin, defensora de direitos humanos no país, ambos vinculados a publicação.
Durante o julgamento, que contou com a presença de vários deputados de oposição, além de representantes de consulados europeus, a defesa afirmou que o único indício de crime é estar no conselho editorial do jornal, que era uma publicação legal.
A inclusão do nome das escritoras no grupo de conselheiras se tratou de um ato de "apoio à liberdade de expressão" para um jornal sob forte assédio. Alpay lembrou que ela e Erdogan não realizaram qualquer atividade jornalística na publicação.
Asli Erdogan, nascida em Istambul há 49 anos, trabalhou de 1991 a 1993 como física nuclear no Centro Europeu de Física de Partículas (CERN). Desde 1994, publicou oito livros, entre romances e coleções de relatos, alguns traduzidos para o alemão, inglês, francês e espanhol.
O caso atraiu atenção internacional e, na quarta-feira, a organização internacional Human Rights Watch (HRW) denunciou que "abusar do código penal atacando a liberdade de expressão não contribui em nada na luta contra o terrorismo na Turquia".
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