Turquia confirma que não aceita milícias curdo-sírias em processo de paz
Istambul, 30 dez (EFE).- A Turquia não quer que as milícias curdo-sírias Unidades de Proteção do Povo (YPG, sigla em curdo) participem da nova rodada de negociações de paz para a Síria, que está prevista para o fim de janeiro em Astana, no Cazaquistão, confirmou nesta sexta-feira em Ancara o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlüt Çavusoglu.
O chefe da diplomacia turca destacou que, desde o princípio, a Turquia deixou claro para a Rússia que as YPG "não deveriam estar envolvidas no processo em Astana", informou o jornal "Hürriyet Daily News".
O governo turco atribui às YPG a intenção de criar um Estado independente no norte da Síria, apesar de a organização jamais ter declarado que tem esse objetivo, e as considera uma organização terrorista vinculada ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, sigla em curdo), a guerrilha curda na Turquia.
Além disso, Çavusoglu afirmou que, com a excessão de organizações terroristas como o Estado Islâmico (EI), nenhuma parte envolvida no conflito está excluída do processo de paz.
Nesse contexto, o ministro considerou que "se as YPG abandonarem as armas e apoiarem a unidade territorial da Síria, poderão, inclusive, ser parte de uma solução integral".
O chefe da diplomacia turca destacou que, desde o princípio, a Turquia deixou claro para a Rússia que as YPG "não deveriam estar envolvidas no processo em Astana", informou o jornal "Hürriyet Daily News".
O governo turco atribui às YPG a intenção de criar um Estado independente no norte da Síria, apesar de a organização jamais ter declarado que tem esse objetivo, e as considera uma organização terrorista vinculada ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, sigla em curdo), a guerrilha curda na Turquia.
Além disso, Çavusoglu afirmou que, com a excessão de organizações terroristas como o Estado Islâmico (EI), nenhuma parte envolvida no conflito está excluída do processo de paz.
Nesse contexto, o ministro considerou que "se as YPG abandonarem as armas e apoiarem a unidade territorial da Síria, poderão, inclusive, ser parte de uma solução integral".
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