Morre Kaci Kullmann Five, presidente do Comitê Nobel norueguês
Copenhague, 20 fev (EFE).- A presidente do Comitê Nobel norueguês e ex-líder conservadora, Kaci Kullmann Five, morreu aos 65 anos, informou nesta segunda-feira esta instituição.
"O Comitê Nobel norueguês recebeu com grande dor a notícia de sua morte. Ela fez um formidável trabalho e deixará saudades. Era uma líder comprometida, inclusiva e orientada a buscar soluções", afirmou hoje em comunicado a organização encarregado de escolher a cada ano o ganhador ou ganhadores do prêmio da Paz.
Kullmann Five, que foi tratada há alguns anos de um câncer de peito, já havia se ausentado por doença em dezembro dos atos de entrega do Nobel da Paz, que recaiu neste ano no presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.
A primeira mulher a dirigir o Partido Conservador norueguês (1991-1994) e ministra de Comércio anos antes fazia parte do comitê desde 2003 e o presidia desde março de 2015, quando sucedeu no cargo o ex-primeiro-ministro trabalhista Thorbjørn Jagland.
Kullmann Five foi designada porque expirava o mandato de Jagland e porque o bloco de direita contava com maioria no comitê, cujos cinco membros são escolhidos pelo parlamento da Noruega a cada seis anos por proposta dos partidos, atendendo à correlação de forças na câmara.
Sua escolha não esteve isenta de polêmica, já que Jagland, que queria seguir no cargo e ainda é membro do comitê, tinha sido discutido por suas controversas escolhas para o Nobel, como a do ex-presidente dos EUA Barack Obama e do chinês Liu Xiaobo, que esfriou as relações diplomáticas entre Noruega e o país asiático.
Jagland tinha sido censurado também por compaginar o posto de líder do comitê com o de secretário-geral do Conselho da Europa.
"Com ela perdemos uma pessoa forte e cálida, uma das líderes conservadores mais notáveis e que marcou uma época", escreveu em sua página na rede social Facebook a primeira-ministra norueguesa, a também conservadora Erna Solberg.
"O Comitê Nobel norueguês recebeu com grande dor a notícia de sua morte. Ela fez um formidável trabalho e deixará saudades. Era uma líder comprometida, inclusiva e orientada a buscar soluções", afirmou hoje em comunicado a organização encarregado de escolher a cada ano o ganhador ou ganhadores do prêmio da Paz.
Kullmann Five, que foi tratada há alguns anos de um câncer de peito, já havia se ausentado por doença em dezembro dos atos de entrega do Nobel da Paz, que recaiu neste ano no presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.
A primeira mulher a dirigir o Partido Conservador norueguês (1991-1994) e ministra de Comércio anos antes fazia parte do comitê desde 2003 e o presidia desde março de 2015, quando sucedeu no cargo o ex-primeiro-ministro trabalhista Thorbjørn Jagland.
Kullmann Five foi designada porque expirava o mandato de Jagland e porque o bloco de direita contava com maioria no comitê, cujos cinco membros são escolhidos pelo parlamento da Noruega a cada seis anos por proposta dos partidos, atendendo à correlação de forças na câmara.
Sua escolha não esteve isenta de polêmica, já que Jagland, que queria seguir no cargo e ainda é membro do comitê, tinha sido discutido por suas controversas escolhas para o Nobel, como a do ex-presidente dos EUA Barack Obama e do chinês Liu Xiaobo, que esfriou as relações diplomáticas entre Noruega e o país asiático.
Jagland tinha sido censurado também por compaginar o posto de líder do comitê com o de secretário-geral do Conselho da Europa.
"Com ela perdemos uma pessoa forte e cálida, uma das líderes conservadores mais notáveis e que marcou uma época", escreveu em sua página na rede social Facebook a primeira-ministra norueguesa, a também conservadora Erna Solberg.
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