Procuradoria diz que ex-prefeito de Bogotá recebeu US$ 345 mil da Odebrecht
Bogotá, 22 fev (EFE).- O ex-prefeito de Bogotá, Samuel Moreno Rojas, e seu irmão, o ex-senador Ivan Moreno Rojas, receberam cerca de US$ 345.000 em subornos pagos pela Odebrecht para conseguir um contrato para descontaminar o rio Bogotá, afirmou o Ministério Público colombiano.
O órgão fez esta afirmação em uma audiência de formulação de acusações contra o funcionário terceirizado Andrés Cardona, apontado como a conexão entre os subornos da Odebrecht e o chamado "carrossel da contratação de Bogotá", segundo o site do jornal "El Tiempo".
O ex-prefeito Moreno cumpre uma condenação de 24 anos de prisão por corrupção dentro de uma trama que envolve seu irmão Ivan, condenado a 14 anos de prisão pela Suprema Corte de Justiça, por seus vínculos com o "carrossel da contratação", no qual receberam milionárias propinas para adjudicar obras viárias em Bogotá a empresas terceirizadas.
Cardona, que foi detido na segunda-feira dentro das investigações sobre os subornos da Odebrecht na Colômbia, era sócio e membro da junta diretiva da empresa ACC Engenharia, terceirizada do consórcio Tunjuelo-Canoas, para a execução da obra, contratada pela Empresa de Aqueduto e Águas e Esgoto de Bogotá (EAAB).
Na audiência contra Cardona, a procuradoria assegurou que junto com Jorge Pizano, ex-gerente da EAAB, que depois passou a ser funcionário da Odebrecht, "eles se interessaram indevidamente pelo contrato" para a construção do túnel interceptador Tunjuelo-Canoas em 2009, que foi adjudicado à construtora brasileira.
O contrato, de US$ 85 milhões, foi realizado em 2009 entre a EAAB e o Consórcio Tunjuelo-Canoas, formado pelas empresas CASS, do grupo colombiano Solarte e a filial da Odebrecht no país, que terceirizou com a ACC Engenharia.
Segundo a procuradoria, as irregularidades para a adjudicação do milionário contrato se deram por instruções do ex-senador Ivan Moreno Rojas e que, por essas manobras fora da lei, ele e seu irmão Samuel receberam cerca de US$ 345.000.
Cardona é acusado dos crimes de suborno e interesse indevido em realização de contratos, acrescentou o comunicado.
O funcionário terceirizado é o terceiro detido pelos subornos da Odebrecht no país, que já colocaram atrás das grades o ex-vice-ministro de Transporte, Gabriel García Morales, e o ex-senador Otto Bula.
Segundo documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht pagou mais de US$ 11 milhões em subornos na Colômbia entre 2009 e 2014 como parte de sua estratégia para conseguir contratos na América Latina e na África.
O órgão fez esta afirmação em uma audiência de formulação de acusações contra o funcionário terceirizado Andrés Cardona, apontado como a conexão entre os subornos da Odebrecht e o chamado "carrossel da contratação de Bogotá", segundo o site do jornal "El Tiempo".
O ex-prefeito Moreno cumpre uma condenação de 24 anos de prisão por corrupção dentro de uma trama que envolve seu irmão Ivan, condenado a 14 anos de prisão pela Suprema Corte de Justiça, por seus vínculos com o "carrossel da contratação", no qual receberam milionárias propinas para adjudicar obras viárias em Bogotá a empresas terceirizadas.
Cardona, que foi detido na segunda-feira dentro das investigações sobre os subornos da Odebrecht na Colômbia, era sócio e membro da junta diretiva da empresa ACC Engenharia, terceirizada do consórcio Tunjuelo-Canoas, para a execução da obra, contratada pela Empresa de Aqueduto e Águas e Esgoto de Bogotá (EAAB).
Na audiência contra Cardona, a procuradoria assegurou que junto com Jorge Pizano, ex-gerente da EAAB, que depois passou a ser funcionário da Odebrecht, "eles se interessaram indevidamente pelo contrato" para a construção do túnel interceptador Tunjuelo-Canoas em 2009, que foi adjudicado à construtora brasileira.
O contrato, de US$ 85 milhões, foi realizado em 2009 entre a EAAB e o Consórcio Tunjuelo-Canoas, formado pelas empresas CASS, do grupo colombiano Solarte e a filial da Odebrecht no país, que terceirizou com a ACC Engenharia.
Segundo a procuradoria, as irregularidades para a adjudicação do milionário contrato se deram por instruções do ex-senador Ivan Moreno Rojas e que, por essas manobras fora da lei, ele e seu irmão Samuel receberam cerca de US$ 345.000.
Cardona é acusado dos crimes de suborno e interesse indevido em realização de contratos, acrescentou o comunicado.
O funcionário terceirizado é o terceiro detido pelos subornos da Odebrecht no país, que já colocaram atrás das grades o ex-vice-ministro de Transporte, Gabriel García Morales, e o ex-senador Otto Bula.
Segundo documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht pagou mais de US$ 11 milhões em subornos na Colômbia entre 2009 e 2014 como parte de sua estratégia para conseguir contratos na América Latina e na África.
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