Manifestação contra violência policial termina com distúrbios em Paris
Paris, 23 fev (EFE).- Uma manifestação estudantil em Paris contra a violência policial, após a polêmica agressão contra um jovem negro na periferia norte da capital no início deste mês, acabou nesta quinta-feira com enfrentamentos entre os jovens e as forças de segurança, que os dispersaram utilizando gás lacrimogêneo.
Mil estudantes se manifestaram sem autorização na Place de la Nation (Praça da Nação, em português) na capital francesa, após a convocação de várias associações para que não comparecessem às aulas.
Antes, os manifestantes tinham impedido a entrada dos alunos em algumas escolas da capital, cujas portas apareceram bloqueadas por lixeiras empilhadas.
A manifestação se desenvolveu de forma pacífica em um primeiro momento, mas as forças de segurança mobilizaram um grande dispositivo da tropa de choque.
Um grupo de jovens, encapuzados e vestidos com roupas pretas, começou a fazer pichações, a quebrar algumas vitrines da praça e a lançar objetos contra os policiais, que responderam com gás lacrimogêneo.
Os manifestantes levavam cartazes e bandeiras com palavras de ordem contra a polícia e pediam "vingança" pela agressão sofrida por Théo Luhaka, que foi torturado após ser detido no último dia 2 em Aulnay-sous-Bois e teve que ser operado com uma lesão no canal anal.
O jovem negro de 22 anos assegurou que um dos agentes o violentou com seu cassetete, o que causou a lesão.
A Justiça francesa abriu uma investigação e indiciou os quatro policiais que participaram da operação por atos violentos e um deles por estupro.
A notícia provocou grande repercussão na periferia de Paris, onde ocorreram nas noites seguintes enfrentamentos com a polícia, destruição de mobiliário urbano e alguns carros foram incendiados.
O governo multiplicou os pedidos de calma, temendo que os acontecimentos escalassem para uma onda de violência e depredação, como aconteceu em 2005, quando as autoridades foram obrigadas a decretar o toque de recolher.
Em plena campanha para as eleições presidenciais de abril, a candidata de extrema-direita Marine le Pen, favorita para o primeiro turno, acusou o Executivo de ser brando demais com os manifestantes e de não defender os policiais.
Mil estudantes se manifestaram sem autorização na Place de la Nation (Praça da Nação, em português) na capital francesa, após a convocação de várias associações para que não comparecessem às aulas.
Antes, os manifestantes tinham impedido a entrada dos alunos em algumas escolas da capital, cujas portas apareceram bloqueadas por lixeiras empilhadas.
A manifestação se desenvolveu de forma pacífica em um primeiro momento, mas as forças de segurança mobilizaram um grande dispositivo da tropa de choque.
Um grupo de jovens, encapuzados e vestidos com roupas pretas, começou a fazer pichações, a quebrar algumas vitrines da praça e a lançar objetos contra os policiais, que responderam com gás lacrimogêneo.
Os manifestantes levavam cartazes e bandeiras com palavras de ordem contra a polícia e pediam "vingança" pela agressão sofrida por Théo Luhaka, que foi torturado após ser detido no último dia 2 em Aulnay-sous-Bois e teve que ser operado com uma lesão no canal anal.
O jovem negro de 22 anos assegurou que um dos agentes o violentou com seu cassetete, o que causou a lesão.
A Justiça francesa abriu uma investigação e indiciou os quatro policiais que participaram da operação por atos violentos e um deles por estupro.
A notícia provocou grande repercussão na periferia de Paris, onde ocorreram nas noites seguintes enfrentamentos com a polícia, destruição de mobiliário urbano e alguns carros foram incendiados.
O governo multiplicou os pedidos de calma, temendo que os acontecimentos escalassem para uma onda de violência e depredação, como aconteceu em 2005, quando as autoridades foram obrigadas a decretar o toque de recolher.
Em plena campanha para as eleições presidenciais de abril, a candidata de extrema-direita Marine le Pen, favorita para o primeiro turno, acusou o Executivo de ser brando demais com os manifestantes e de não defender os policiais.
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