Relatora da ONU deixa Bangladesh sem fazer declarações sobre rohingyas
Daca, 23 fev (EFE).- A relatora especial da ONU para os direitos humanos em Mianmar, Yanghee Lee, finalizou nesta quinta-feira uma visita oficial de três dias a Bangladesh sem fazer declarações sobre a situação dos milhares de rohingyas que entraram no país nos últimos meses fugindo do Exército birmanês.
O sul-coreana, que chegou a Bangladesh na terça-feira passada, visitou hoje o acampamento temporário de refugiados de Kutupalang, no distrito de Cox's Bazar, e se reuniu com cerca de 40 rohingyas recém chegados que supostamente sofreram torturas e abusos das tropas birmanesas.
"Estou aprendendo mais coisas nesta viagem e espero finalizar meu relatório em duas semanas, tenho certeza que vocês poderão ver meu relatório em duas semanas", se limitou a dizer a jornalistas após sua visita a Kutupalang.
O escritório das Nações Unidas informou à Agência Efe que a relatora não realizará comentários sobre sua visita e que suas conclusões serão incluídas no relatório que apresentará no dia 13 de março ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Durante sua estadia, Lee se reuniu com o ministro das Relações Exteriores bengali, Abul Hassan Mahmoud Ali, e com outros funcionários de alto escalão para analisar a emigração em massa de rohingyas rumo a Bangladesh.
Pelo menos 69 mil deles entraram no país desde que o Exército birmanês iniciou no dia 9 de outubro uma operação contra eles no estado de Rakain, após um ataque de supostos militantes desta minoria a três postos de fronteira.
Estima-se que só em Rakain há mais de um milhão de membros desta minoria muçulmana a qual Mianmar não reconhece a cidadania e que as autoridades bengalis ignoram e mantêm no limbo legal.
Bangladesh apenas reconhece o status de refugiados a 30 mil dos entre 300 mil a 500 mil rohingyas que se estima que haja em seu território.
O sul-coreana, que chegou a Bangladesh na terça-feira passada, visitou hoje o acampamento temporário de refugiados de Kutupalang, no distrito de Cox's Bazar, e se reuniu com cerca de 40 rohingyas recém chegados que supostamente sofreram torturas e abusos das tropas birmanesas.
"Estou aprendendo mais coisas nesta viagem e espero finalizar meu relatório em duas semanas, tenho certeza que vocês poderão ver meu relatório em duas semanas", se limitou a dizer a jornalistas após sua visita a Kutupalang.
O escritório das Nações Unidas informou à Agência Efe que a relatora não realizará comentários sobre sua visita e que suas conclusões serão incluídas no relatório que apresentará no dia 13 de março ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Durante sua estadia, Lee se reuniu com o ministro das Relações Exteriores bengali, Abul Hassan Mahmoud Ali, e com outros funcionários de alto escalão para analisar a emigração em massa de rohingyas rumo a Bangladesh.
Pelo menos 69 mil deles entraram no país desde que o Exército birmanês iniciou no dia 9 de outubro uma operação contra eles no estado de Rakain, após um ataque de supostos militantes desta minoria a três postos de fronteira.
Estima-se que só em Rakain há mais de um milhão de membros desta minoria muçulmana a qual Mianmar não reconhece a cidadania e que as autoridades bengalis ignoram e mantêm no limbo legal.
Bangladesh apenas reconhece o status de refugiados a 30 mil dos entre 300 mil a 500 mil rohingyas que se estima que haja em seu território.
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