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Malásia indiciará as 2 mulheres detidas por assassinato de Kim Jong-nam

A vietnamita Doan Thi Huong (esq.) e a indonésia Siti Ashyah, suspeitas de matar Kim Jong-nam - Polícia Real da Malásia/AFP
A vietnamita Doan Thi Huong (esq.) e a indonésia Siti Ashyah, suspeitas de matar Kim Jong-nam Imagem: Polícia Real da Malásia/AFP

Em Bancoc

28/02/2017 08h27

A promotoria da Malásia anunciou nesta terça-feira (28) que apresentará acusações de assassinato contra as duas mulheres detidas pela morte ocorrida há duas semanas de Kim Jong-nam, o meio-irmão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, informou a imprensa local.

As suspeitas, a vietnamita Doan Thi Huong e a indonésia Siti Ashyah, foram detidas depois que atacaram a vítima no dia 13 de fevereiro no aeroporto de Kuala Lumpur, a capital da Malásia, com o agente nervoso VX, que causou sua morte minutos depois.

As duas, cujo prazo de detenção preventiva expira nesta terça, comparecerão perante um tribunal na quarta-feira (1°) para serem acusadas, segundo anunciou à imprensa o procurador-geral Mohammed Apandi Ali.

Além das duas mulheres, a polícia malaia também mantém sob custódia um químico norte-coreano, cuja detenção preventiva expira na sexta-feira (3).

A detida indonésia garantiu que alguns homens a tinham contratado para fazer uma pegadinha com a vítima para um programa de televisão em troca de 400 ringits (cerca de US$ 90) e que pensava que o VX era loção infantil.

As autoridades malaias também estão em busca de quatro norte-coreanos, acusados de planejarem o ataque, e pediu que um diplomata da embaixada e um funcionário da companhia aérea estatal norte-coreana, que teriam sido vistos com os suspeitos antes que estes fugissem do país, fossem interrogados.

As autoridades malaias ainda não identificaram formalmente a identidade da vítima, enquanto esperam que algum familiar se apresente para que possa ser feita a confirmação através de exame de DNA.