EUA cogitam apresentar acusações contra Julian Assange
Washington, 20 abr (EFE).- O Departamento de Justiça dos Estados Unidos cogita apresentar acusações contra o fundador do Wikileaks, o australiano Julian Assange, por seu envolvimento em diversos roubos de informação confidencial, segundo revelaram nesta quinta-feira alguns veículos de comunicação americanos.
A investigação contra Assange data de 2010, quando o Wikileaks publicou 470.000 relatórios das guerras de Iraque e Afeganistão, 250.000 telegramas do Departamento de Estado e outros documentos confidenciais que representaram um revés para a diplomacia americana.
O Departamento de Justiça abriu mão então da possibilidade de apresentar acusações contra Assange por considerar que a publicação de documentos confidenciais é uma prática habitual nos meios de comunicação e que o australiano se acolheria à Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que protege a liberdade de imprensa.
No entanto, a emissora "CNN" e o jornal "The Washington Post" revelaram hoje que os procuradores americanos têm agora uma visão diferente sobre o caso, já que consideram que o papel do Wikileaks não foi só o de publicar documentos, senão que também participou em seu roubo.
O jornal de Washington imputa essa mudança à publicação em março de milhares de documentos que descreveram um suposto programa secreto de espionagem da Agência Central de Inteligência (CIA) destinado a penetrar, por meio de um sofisticado software, em smartphones e computadores conectados à internet.
O WikiLeaks afirmou que seus documentos revelam como a CIA tinha conseguido evitar os protocolos de segurança de uma amplia categoria de empresas e produtos de Europa e Estados Unidos, como o iPhone, os telefones Android e até televisores da Samsung, que supostamente podem ser transformados em microfones encobertos.
A "CNN", por sua vez, remonta ao vazamento em 2013 de um programa de espionagem de amplo alcance nacional e internacional protagonizado pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA), Edward Snowden.
Segundo a emissora americana, o Wikileaks teria colaborado com Snowden no roubo de informação.
Um advogado de Assange, Barry J. Pollack, disse ao "Washington Post" que não tem informação alguma sobre a possível imputação de acusações contra seu cliente e que não há fundamentos legais para isso, já que o australiano é apenas "um editor".
Consultado pela Agência Efe, um porta-voz do Departamento de Justiça evitou fazer comentários a respeito.
Assange está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde que a Suécia ordenou em 2012 sua detenção por um caso de estupro que o fundador de Wikileaks nega.
Sua permanência na embaixada perigou pela possibilidade de uma mudança de governo no Equador, mas o ganhador das últimas eleições, Lenín Moreno, garantiu que o australiano pode continuar no edifício diplomático.
A investigação contra Assange data de 2010, quando o Wikileaks publicou 470.000 relatórios das guerras de Iraque e Afeganistão, 250.000 telegramas do Departamento de Estado e outros documentos confidenciais que representaram um revés para a diplomacia americana.
O Departamento de Justiça abriu mão então da possibilidade de apresentar acusações contra Assange por considerar que a publicação de documentos confidenciais é uma prática habitual nos meios de comunicação e que o australiano se acolheria à Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que protege a liberdade de imprensa.
No entanto, a emissora "CNN" e o jornal "The Washington Post" revelaram hoje que os procuradores americanos têm agora uma visão diferente sobre o caso, já que consideram que o papel do Wikileaks não foi só o de publicar documentos, senão que também participou em seu roubo.
O jornal de Washington imputa essa mudança à publicação em março de milhares de documentos que descreveram um suposto programa secreto de espionagem da Agência Central de Inteligência (CIA) destinado a penetrar, por meio de um sofisticado software, em smartphones e computadores conectados à internet.
O WikiLeaks afirmou que seus documentos revelam como a CIA tinha conseguido evitar os protocolos de segurança de uma amplia categoria de empresas e produtos de Europa e Estados Unidos, como o iPhone, os telefones Android e até televisores da Samsung, que supostamente podem ser transformados em microfones encobertos.
A "CNN", por sua vez, remonta ao vazamento em 2013 de um programa de espionagem de amplo alcance nacional e internacional protagonizado pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA), Edward Snowden.
Segundo a emissora americana, o Wikileaks teria colaborado com Snowden no roubo de informação.
Um advogado de Assange, Barry J. Pollack, disse ao "Washington Post" que não tem informação alguma sobre a possível imputação de acusações contra seu cliente e que não há fundamentos legais para isso, já que o australiano é apenas "um editor".
Consultado pela Agência Efe, um porta-voz do Departamento de Justiça evitou fazer comentários a respeito.
Assange está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde que a Suécia ordenou em 2012 sua detenção por um caso de estupro que o fundador de Wikileaks nega.
Sua permanência na embaixada perigou pela possibilidade de uma mudança de governo no Equador, mas o ganhador das últimas eleições, Lenín Moreno, garantiu que o australiano pode continuar no edifício diplomático.
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