Polícia permite manifestação de opositores na Venezuela
Caracas, 22 abr (EFE).- A Polícia Nacional Bolivariana (PNB) liberou neste sábado a passagem de uma marcha opositora pelo oeste de Caracas e que pretende chegar à sede da Conferência Episcopal para homenagear às vítimas dos recentes protestos contra o governo.
Algumas pessoas, no entanto, que tentaram aderir ao movimento pela Estrada Francisco Fajardo - a principal via expressa de Caracas - foram expulsas com gás lacrimogêneo e tiveram que pegar caminhos alternativos. Este ato de coibição é o único registrado até o momento e não há informações sobre feridos.
Esta é a primeira vez nas últimas semanas que os opositores conseguem avançar em com uma caminhada desde que começou a onda de protestos contra o governo de Nicolás Maduro.
A mobilização de milhares de opositores, chamada de "Marcha do Silêncio", inicialmente foi impedida por um grupo de policiais. Eles disseram aos organizadores do protesto que o avanço da multidão estava restrito ao município de Libertador, em Caracas, para evitar os focos de violência que surgiram em algumas ocasiões anteriores.
No entanto, pouco depois, a PNB anunciou que as autoridades permitiriam que o grupo seguisse por uma rota alternativa e que levaria igualmente à sede da Conferência Episcopal da Venezuela, localizada no Libertador, o único município de Caracas governado pelo chavismo.
O deputado da oposição Juan Andrés Mejías disse aos jornalistas que não descarta a possibilidade do movimento ser "reprimido mais adiante", no entanto, continuarão "pacificamente".
"Eles disseram que vão permitir que a gente chegue e tomara que seja assim, porque é nosso direito e estamos demonstrando com nossas ações que somos pacíficos e que não queremos confronto com a polícia e muito menos com outros cidadãos", indicou o dirigente do partido Vontade Popular.
Das quase dez manifestações opositoras convocadas nas últimas três semanas, esta é a primeira que avança com a aprovação e o resguardo da Polícia pelo Libertador.
Algumas pessoas, no entanto, que tentaram aderir ao movimento pela Estrada Francisco Fajardo - a principal via expressa de Caracas - foram expulsas com gás lacrimogêneo e tiveram que pegar caminhos alternativos. Este ato de coibição é o único registrado até o momento e não há informações sobre feridos.
Esta é a primeira vez nas últimas semanas que os opositores conseguem avançar em com uma caminhada desde que começou a onda de protestos contra o governo de Nicolás Maduro.
A mobilização de milhares de opositores, chamada de "Marcha do Silêncio", inicialmente foi impedida por um grupo de policiais. Eles disseram aos organizadores do protesto que o avanço da multidão estava restrito ao município de Libertador, em Caracas, para evitar os focos de violência que surgiram em algumas ocasiões anteriores.
No entanto, pouco depois, a PNB anunciou que as autoridades permitiriam que o grupo seguisse por uma rota alternativa e que levaria igualmente à sede da Conferência Episcopal da Venezuela, localizada no Libertador, o único município de Caracas governado pelo chavismo.
O deputado da oposição Juan Andrés Mejías disse aos jornalistas que não descarta a possibilidade do movimento ser "reprimido mais adiante", no entanto, continuarão "pacificamente".
"Eles disseram que vão permitir que a gente chegue e tomara que seja assim, porque é nosso direito e estamos demonstrando com nossas ações que somos pacíficos e que não queremos confronto com a polícia e muito menos com outros cidadãos", indicou o dirigente do partido Vontade Popular.
Das quase dez manifestações opositoras convocadas nas últimas três semanas, esta é a primeira que avança com a aprovação e o resguardo da Polícia pelo Libertador.
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