Suspeitos de planejar atentado na França têm prisão preventiva prolongada
Paris, 22 abr (EFE).- Os dois supostos jihadistas detidos em Marselha na última terça-feira, quando planejavam um atentado "iminente" às vésperas das eleições presidenciais francesas, continuarão detidos após o fim do primeiro período de prisão preventiva de 96 horas, indicaram à Agência Efe fontes judiciais.
A detenção foi prolongada de forma excepcional, algo que a legislação francesa permite caso haja risco de atentado ou seja necessária a cooperação internacional na investigação.
Os dois suspeitos, de 23 e 29 anos, podem permanecer até seis dias em prisão preventiva antes de comparecerem perante um juiz para sua eventual imputação.
Mahiedine Merabet e Clément Baur se recusaram por enquanto a responder às perguntas dos agentes, segundo fontes próximas à investigação.
Ambos, fichados pela inteligência francesa por seu radicalismo islâmico, foram detidos na terça-feira em Marselha sob a suspeita de preparar um atentado "iminente" às vésperas das eleições presidenciais, que serão realizadas amanhã em primeiro turno.
O candidato conservador e ex-primeiro-ministro François Fillon revelou que era ele o alvo do atentado que preparavam.
O caso levou as autoridades reforçarem a segurança dos candidatos.
Em um apartamento alugado pelos suspeitos em Marselha, os investigadores encontraram várias armas, explosivos e uma bandeira do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
O procurador de Paris, François Molins, à frente das investigações antiterroristas, assegurou que Merabet enviou ao EI um vídeo jurando lealdade ao grupo e reivindicando o ato que planejavam.
No mesmo aparecia uma mesa, uma metralhadora, dezenas de munições, uma bandeira do EI, um menino vítima de um bombardeio e a capa de um jornal com a imagem de um candidato às eleições presidenciais francesas.
Esse plano de atentado e o tiroteio ocorrido na última quinta-feira na Champs-Élysées, no qual um policial morreu e dois ficaram feridos, levou as autoridades a reforçar a segurança para o dia de votação.
A detenção foi prolongada de forma excepcional, algo que a legislação francesa permite caso haja risco de atentado ou seja necessária a cooperação internacional na investigação.
Os dois suspeitos, de 23 e 29 anos, podem permanecer até seis dias em prisão preventiva antes de comparecerem perante um juiz para sua eventual imputação.
Mahiedine Merabet e Clément Baur se recusaram por enquanto a responder às perguntas dos agentes, segundo fontes próximas à investigação.
Ambos, fichados pela inteligência francesa por seu radicalismo islâmico, foram detidos na terça-feira em Marselha sob a suspeita de preparar um atentado "iminente" às vésperas das eleições presidenciais, que serão realizadas amanhã em primeiro turno.
O candidato conservador e ex-primeiro-ministro François Fillon revelou que era ele o alvo do atentado que preparavam.
O caso levou as autoridades reforçarem a segurança dos candidatos.
Em um apartamento alugado pelos suspeitos em Marselha, os investigadores encontraram várias armas, explosivos e uma bandeira do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
O procurador de Paris, François Molins, à frente das investigações antiterroristas, assegurou que Merabet enviou ao EI um vídeo jurando lealdade ao grupo e reivindicando o ato que planejavam.
No mesmo aparecia uma mesa, uma metralhadora, dezenas de munições, uma bandeira do EI, um menino vítima de um bombardeio e a capa de um jornal com a imagem de um candidato às eleições presidenciais francesas.
Esse plano de atentado e o tiroteio ocorrido na última quinta-feira na Champs-Élysées, no qual um policial morreu e dois ficaram feridos, levou as autoridades a reforçar a segurança para o dia de votação.
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