Procuradoria confirma 26 mortes por violência em protestos na Venezuela
Os incidentes de violência causaram 26 mortes durante as últimas semanas na Venezuela, em meio a uma onda de protestos a favor e contra o governo e atos de vandalismo, segundo informou a Procuradoria-Geral nesta terça-feira.
"Até hoje, por estes fatos violentos, 26 venezuelanos perderam a vida, sendo quatro adolescentes e 22 adultos", informou a procuradora-geral venezuelana, Luisa Ortega Díaz, em um balanço divulgado por seu escritório pelos fatos registrados durante o último mês.
A procuradora-geral confirmou que 437 pessoas ficaram feridas e 1.289 foram detidas, das quais 65 permanecem privadas de liberdade, e outras 217 serão levafas aos tribunais nesta terça-feira. Esses atos de violência foram registrados "na maioria dos estados, exceto em seis", informou.
Ortega Díaz expressou solidariedade e condolências aos familiares e amigos das vítimas e "repúdio à violência como arma de ação política": "A política não deve nos conduzir à guerra, a política é o exercício do diálogo", afirmou.
Do total de mortos, oito morreram eletrocutados durante um assalto a uma padaria em Caracas, ao entrarem em contrato com água e eletricidade, disse a procuradora-geral, que com este dado retificou o número de nove eletrocutados divulgado inicialmente pelas autoridades.
O Ministério Público venezuelano abriu 26 investigações para determinar cada uma das causas das mortes dessas pessoas. Até o momento, há mais de 12 mandados de captura contra pessoas relacionadas com as mortes.
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