Policiais são presos na Venezuela por maus tratos contra manifestantes
Caracas, 25 mai (EFE).- Três agentes da estatal Polícia Nacional Bolivariana (PNB) da Venezuela foram presos por supostamente cometer maus tratos contra 10 jovens que tinham sido detidos em uma manifestação no último dia 15 de maio, informou nesta quinta-feira o Ministério Público.
Em um comunicado, o organismo indicou que dois procuradores do estado de Aragua apresentaram "elementos de convicção" contra os oficiais da PNB Osvaldo Orozco, Édgar Miguens e Álvaro Matos.
Além disso, a nota detalha que as supostas vítimas foram detidas pelos funcionários mencionados no setor El Limón, da cidade de Maracay, capital do estado.
Os procuradores do caso indiciaram os três polícias pelos delitos de maus tratos e privação ilegítima de liberdade e permanecerão detidos em seu quartel.
"No dia do fato os manifestantes, cujas idades oscilam entre 18 e 22 anos, foram detidos pelos hoje indiciados e transferidos até a sede policial, onde teriam sido submetidos a maus tratos", afirma o comunicado, que não especifica a que tipo de tratamento os jovens foram submetidos.
O Ministério Público explica ainda que investigou o fato e pôde "individualizar as responsabilidades" de Orozco, Miguens e Matos, que foram detidos na tarde de quarta-feira em seu local de trabalho.
Segundo dados da procuradoria, a atual onda de protestos na Venezuela deixou mil feridos e 57 mortos, entre os quais três pertencem a corpos policiais e militares.
A procuradora-geral, Luisa Ortega Díaz, informou ontem que 19 funcionários policiais e militares foram indiciados por delitos relacionados com a contenção dos protestos e que outras 18 ordens de captura contra agentes das forças da ordem estão pendentes de execução.
Em um comunicado, o organismo indicou que dois procuradores do estado de Aragua apresentaram "elementos de convicção" contra os oficiais da PNB Osvaldo Orozco, Édgar Miguens e Álvaro Matos.
Além disso, a nota detalha que as supostas vítimas foram detidas pelos funcionários mencionados no setor El Limón, da cidade de Maracay, capital do estado.
Os procuradores do caso indiciaram os três polícias pelos delitos de maus tratos e privação ilegítima de liberdade e permanecerão detidos em seu quartel.
"No dia do fato os manifestantes, cujas idades oscilam entre 18 e 22 anos, foram detidos pelos hoje indiciados e transferidos até a sede policial, onde teriam sido submetidos a maus tratos", afirma o comunicado, que não especifica a que tipo de tratamento os jovens foram submetidos.
O Ministério Público explica ainda que investigou o fato e pôde "individualizar as responsabilidades" de Orozco, Miguens e Matos, que foram detidos na tarde de quarta-feira em seu local de trabalho.
Segundo dados da procuradoria, a atual onda de protestos na Venezuela deixou mil feridos e 57 mortos, entre os quais três pertencem a corpos policiais e militares.
A procuradora-geral, Luisa Ortega Díaz, informou ontem que 19 funcionários policiais e militares foram indiciados por delitos relacionados com a contenção dos protestos e que outras 18 ordens de captura contra agentes das forças da ordem estão pendentes de execução.
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