Guarda Costeira líbia recupera 77 imigrantes à deriva no Mediterrâneo
Trípoli, 26 mai (EFE).- A Guarda Costeira líbia recuperou nesta sexta-feira 77 pessoas que navegavam à deriva a bordo de um barco com a intenção de alcançar o litoral europeu, informou o porta-voz da Marinha líbia, coronel Qasem Ayub.
Segundo seu relato, a embarcação foi detectada pouco depois do amanhecer a 12 milhas ao norte de Trípoli e nela viajavam imigrantes procedentes de Bangladesh, Marrocos e diversos países da África Subsaariana.
"Os imigrantes foram levados a uma refinaria de Al Zawiya onde receberam os primeiros auxílios. Depois, foram levados ao centro de acolhimento de imigrantes. Entre eles havia quatro mulheres e uma criança", explicou.
"Muitos deles tinham graves queimaduras pelo sol e apresentavam sintomas de desidratação. Quando foram encontrados, o barco tinha começado a afundar. Nos disseram que ficaram dois dias perdidos no mar", acrescentou o coronel.
As praias que se estendem entre Trípoli e a fronteira com a Tunísia se transformaram nos últimos anos em centro de operações das máfias que traficam seres humanos, e cobram cerca de 1,5 mil euros por uma viagem destinada em muitos casos à morte.
Em 7 de maio, o chefe da Guarda Costeira na Região Central de Líbia, Rida Issa, culpou ONGs internacionais de fomentarem, com sua presença no Mediterrâneo, o fluxo de imigrantes irregulares.
Em declarações divulgadas pela imprensa local, o militar argumentou que a presença dos barcos de resgate faz com que os imigrantes optem por embarcar ao considerar que a viagem é mais fácil e menos arriscado.
"Isso faz com que aumente o número de imigrantes. A Guarda Costeira líbia já expressou sua preocupação à Operação Sófia (da União Europeia) por esta situação, mas não fizeram nada a respeito", se queixou Issa.
O fluxo de barcos, que no passado ano tirou a vida de mais de 5 mil imigrantes afogados no mar, se multiplicou nas últimas semanas com a chegada da primavera e o bom tempo.
Segundo dados da Organização Internacional das Migrações (OIM), 1.332 pessoas morreram ou desapareceram no Mediterrâneo neste ano ao tratar de chegar à Europa em embarcações precárias organizadas por máfias.
Segundo seu relato, a embarcação foi detectada pouco depois do amanhecer a 12 milhas ao norte de Trípoli e nela viajavam imigrantes procedentes de Bangladesh, Marrocos e diversos países da África Subsaariana.
"Os imigrantes foram levados a uma refinaria de Al Zawiya onde receberam os primeiros auxílios. Depois, foram levados ao centro de acolhimento de imigrantes. Entre eles havia quatro mulheres e uma criança", explicou.
"Muitos deles tinham graves queimaduras pelo sol e apresentavam sintomas de desidratação. Quando foram encontrados, o barco tinha começado a afundar. Nos disseram que ficaram dois dias perdidos no mar", acrescentou o coronel.
As praias que se estendem entre Trípoli e a fronteira com a Tunísia se transformaram nos últimos anos em centro de operações das máfias que traficam seres humanos, e cobram cerca de 1,5 mil euros por uma viagem destinada em muitos casos à morte.
Em 7 de maio, o chefe da Guarda Costeira na Região Central de Líbia, Rida Issa, culpou ONGs internacionais de fomentarem, com sua presença no Mediterrâneo, o fluxo de imigrantes irregulares.
Em declarações divulgadas pela imprensa local, o militar argumentou que a presença dos barcos de resgate faz com que os imigrantes optem por embarcar ao considerar que a viagem é mais fácil e menos arriscado.
"Isso faz com que aumente o número de imigrantes. A Guarda Costeira líbia já expressou sua preocupação à Operação Sófia (da União Europeia) por esta situação, mas não fizeram nada a respeito", se queixou Issa.
O fluxo de barcos, que no passado ano tirou a vida de mais de 5 mil imigrantes afogados no mar, se multiplicou nas últimas semanas com a chegada da primavera e o bom tempo.
Segundo dados da Organização Internacional das Migrações (OIM), 1.332 pessoas morreram ou desapareceram no Mediterrâneo neste ano ao tratar de chegar à Europa em embarcações precárias organizadas por máfias.
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