Odebrecht afirma que "mudou" e que não pagará mais subornos
Quito, 23 junho (EFE).- A Odebrecht, acusada de oferecer subornos em diversos países, afirmou nesta sexta-feira que "mudou" e que as políticas da empresa foram submetidas a um programa global de saneamento para não cometer os "erros" do passado.
"Somos uma empresa que mudou. Não serão dados mais subornos", afirmou o encarregado desse programa, o advogado americano Michael Munro, em um café da manhã de trabalho em Quito.
Após uma persistente mea culpa, o advogado se comprometeu com uma nova política e comportamento para "convencer" a todos e aos Governos da região que a companhia mudou e que a partir de agora atuará "da forma correta".
"A história demonstra que as empresas podem mudar e se tornar líderes no esforço global contra o suborno", afirmou, após pedir desculpas várias vezes ao povo e Governo equatoriano.
Munro, contratado especialmente para "lavar a cara" da empresa após as graves acusações de corrupção por toda América Latina e EUA, reconheceu que dentro desse processo de reconstrução a firma está disposta a "assumir as consequências" e pagar o que for necessário para "obter o perdão" pelos seus erros.
"Sabemos que o que fizemos e estamos dispostos a iniciar um novo caminho", insistiu. "A empresa está disposta a pagar pelas consequências".
No café da manhã de trabalho, Munro expôs o plano de dez pontos delineados nos últimos meses para corrigir a extensa corrupção que afetava a companhia.
Perante uma pergunta da Agência Efe sobre a soma global de subornos pagos pela empresa, e que foi calculada em torno de US$ 900 milhões por diferentes meios, o encarregado negou a revelar e pediu para esperar os pareceres dos advogados e da equipe de transparência.
Por fim, Munro disse que a empresa chegou a acordos com os diferentes países "nos quais têm questões" abertas.
"Somos uma empresa que mudou. Não serão dados mais subornos", afirmou o encarregado desse programa, o advogado americano Michael Munro, em um café da manhã de trabalho em Quito.
Após uma persistente mea culpa, o advogado se comprometeu com uma nova política e comportamento para "convencer" a todos e aos Governos da região que a companhia mudou e que a partir de agora atuará "da forma correta".
"A história demonstra que as empresas podem mudar e se tornar líderes no esforço global contra o suborno", afirmou, após pedir desculpas várias vezes ao povo e Governo equatoriano.
Munro, contratado especialmente para "lavar a cara" da empresa após as graves acusações de corrupção por toda América Latina e EUA, reconheceu que dentro desse processo de reconstrução a firma está disposta a "assumir as consequências" e pagar o que for necessário para "obter o perdão" pelos seus erros.
"Sabemos que o que fizemos e estamos dispostos a iniciar um novo caminho", insistiu. "A empresa está disposta a pagar pelas consequências".
No café da manhã de trabalho, Munro expôs o plano de dez pontos delineados nos últimos meses para corrigir a extensa corrupção que afetava a companhia.
Perante uma pergunta da Agência Efe sobre a soma global de subornos pagos pela empresa, e que foi calculada em torno de US$ 900 milhões por diferentes meios, o encarregado negou a revelar e pediu para esperar os pareceres dos advogados e da equipe de transparência.
Por fim, Munro disse que a empresa chegou a acordos com os diferentes países "nos quais têm questões" abertas.
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