Ex-deputado do Sudão do Sul anuncia criação de grupo armado contra governo
Juba, 25 jun (EFE).- O ex-deputado do Parlamento do Sudão do Sul Abraham Majak Maliab anunciou neste domingo a formação da Frente Popular para a Reforma Democrática, um novo movimento rebelde armado, que pretende derrubar o governo presidido por Salva Kiir, qualificado de "corrupto e déspota".
Em comunicado, ele disse que quer "um novo sistema democrático que reúna todos os componentes do Sudão do Sul através da união de todas as forças e dos movimentos armados que lutam contra o governo em Juba". O ex-deputado, de etnia dinka, propôs a divisão do país em quatro eixos políticos e sociais que exerceriam o poder a cada oito ou dez anos. Para ele, a iniciativa fomentaria a estabilidade política e a paz sustentável no país.
"O regime governamental injusto afetou as vidas de todos os cidadãos sem levar em conta a sua pertinência étnica e as suas convicções religiosas", afirmou.
O movimento começará a luta armada contra o governo no estado central de Western Lakes
Maliab renunciou no último dia 20 para mostrar objeção à continuidade da guerra e a deterioração da situação de segurança no país. A Frente Popular para a Reforma Democrática é considerado o primeiro movimento a surgir no estado ocidental de Bahr el-Ghazal, onde a etnia dinka, à qual também pertence o presidente Kiir, é maioria.
A guerra no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013 depois que o presidente Salva Kiir, acusou o vice-presidente Riek Machar (da etnia rival nuer) de ter organizado um golpe de Estado contra ele, dois anos após o nascimento do país como Estado independente em 2011.
Em comunicado, ele disse que quer "um novo sistema democrático que reúna todos os componentes do Sudão do Sul através da união de todas as forças e dos movimentos armados que lutam contra o governo em Juba". O ex-deputado, de etnia dinka, propôs a divisão do país em quatro eixos políticos e sociais que exerceriam o poder a cada oito ou dez anos. Para ele, a iniciativa fomentaria a estabilidade política e a paz sustentável no país.
"O regime governamental injusto afetou as vidas de todos os cidadãos sem levar em conta a sua pertinência étnica e as suas convicções religiosas", afirmou.
O movimento começará a luta armada contra o governo no estado central de Western Lakes
Maliab renunciou no último dia 20 para mostrar objeção à continuidade da guerra e a deterioração da situação de segurança no país. A Frente Popular para a Reforma Democrática é considerado o primeiro movimento a surgir no estado ocidental de Bahr el-Ghazal, onde a etnia dinka, à qual também pertence o presidente Kiir, é maioria.
A guerra no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013 depois que o presidente Salva Kiir, acusou o vice-presidente Riek Machar (da etnia rival nuer) de ter organizado um golpe de Estado contra ele, dois anos após o nascimento do país como Estado independente em 2011.
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