Com nova lei, 111 pessoas optaram por suicídio assistido na Califórnia
Los Angeles (EUA), 27 jun (EFE).- Um total de 111 pessoas optou pelo suicídio assistido na Califórnia nos seis primeiros meses após a aprovação de uma lei que permite a pacientes terminais solicitar fármacos para, voluntariamente, provocar ação letal.
Segundo um estudo divulgado nesta terça-feira, essas pessoas estavam dentro de um grupo de 191 pacientes que receberam as prescrições necessárias por parte de seus médicos, e portanto nem todas decidiram no fim usar os medicamentos.
O chamado "End of Life Option Act" entrou em vigor em junho do ano passado e tornou a Califórnia o quinto estado dos Estados Unidos a permitir esta opção por parte de determinados pacientes com uma esperança de vida menor do que seis meses.
Os números oficiais do estudo mostram que seis em cada 10 mil mortes na Califórnia entre junho e dezembro de 2016 aconteceram por meio deste procedimento. Trata-se de uma porcentagem muito inferior à de 37,2 a cada 10 mil mortes no ano passado no estado do Oregon, o primeiro a legalizar a prática, em 1998.
De qualquer forma, o Oregon também apresentou uma cifra muito baixa em 1998, já que somente 24 pessoas solicitaram os fármacos.
Das 111 pessoas que optaram pelo suicídio assistido na Califórnia, 59% sofriam de câncer. Os dados apresentados pelo estado apontam, além disso, que 173 médicos foram os responsáveis por autorizar as 191 prescrições.
Segundo a lei, para que uma pessoa tenha acesso à prescrição, pelo menos dois médicos devem confirmar que o paciente tem uma esperança de vida de menos de seis meses e está apto em condições mentais para tomar a decisão. Nos casos em que houver dúvidas, os médicos devem cobrar dos pacientes uma avaliação psiquiátrica.
Segundo um estudo divulgado nesta terça-feira, essas pessoas estavam dentro de um grupo de 191 pacientes que receberam as prescrições necessárias por parte de seus médicos, e portanto nem todas decidiram no fim usar os medicamentos.
O chamado "End of Life Option Act" entrou em vigor em junho do ano passado e tornou a Califórnia o quinto estado dos Estados Unidos a permitir esta opção por parte de determinados pacientes com uma esperança de vida menor do que seis meses.
Os números oficiais do estudo mostram que seis em cada 10 mil mortes na Califórnia entre junho e dezembro de 2016 aconteceram por meio deste procedimento. Trata-se de uma porcentagem muito inferior à de 37,2 a cada 10 mil mortes no ano passado no estado do Oregon, o primeiro a legalizar a prática, em 1998.
De qualquer forma, o Oregon também apresentou uma cifra muito baixa em 1998, já que somente 24 pessoas solicitaram os fármacos.
Das 111 pessoas que optaram pelo suicídio assistido na Califórnia, 59% sofriam de câncer. Os dados apresentados pelo estado apontam, além disso, que 173 médicos foram os responsáveis por autorizar as 191 prescrições.
Segundo a lei, para que uma pessoa tenha acesso à prescrição, pelo menos dois médicos devem confirmar que o paciente tem uma esperança de vida de menos de seis meses e está apto em condições mentais para tomar a decisão. Nos casos em que houver dúvidas, os médicos devem cobrar dos pacientes uma avaliação psiquiátrica.
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