MSF diz que 67 crianças morreram de desnutrição este mês no leste da Etiópia
Nairóbi, 27 jun (EFE).- A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) informou nesta terça-feira que 67 crianças morreram de desnutrição este mês na região de Doolo, no leste da Etiópia, onde a situação de emergência humanitária atingiu níveis "alarmantes".
"O número de crianças pequenas com desnutrição aguda na zona de Doolo é o mais alto visto por nossas equipes que estão trabalhando há dez anos na Região Somali da Etiópia", alertou o assessor nutricional da MSF, Saskia van der Kam.
Em Danod, Lehel-Yucub, Wardher, Galadi e Daratole, as equipes da MSF atenderam 6.136 menores de cinco anos com desnutrição aguda grave desde janeiro.
Segundo a organização, estes números são dez vezes maiores que os registrados no mesmo período em 2016, quando 491 crianças receberam tratamento contra desnutrição.
"O Programa Mundial de Alimentos já advertiu que seu fornecimento de ajuda alimentar de emergência para a região se esgotará no final de julho, o que deixará 1,7 milhão de pessoas ainda mais vulneráveis perante a desnutrição", advertiu Van der Kam.
Esta crise alimentar é precedida de uma grave seca que provocou a morte de boa parte do gado da população de Doolo, em sua maioria nômade e pastoril.
Como consequência, as comunidades tiveram que abandonar seu estilo de vida e construir assentamentos informais onde a comida e a água potável são "insuficientes para sobreviver".
"Sem os animais, já não têm uma fonte de investimentos nem meio para transportar alimentos e água. A população bate em nossas portas pedindo comida", disse a responsável de Emergências da MSF, Karline Kleijer.
Perante esta situação "alarmante", a ONG pediu um maior apoio para esta região, que necessita "com urgência" de mais ajuda alimentar e organizações humanitárias.
A ONU advertiu reiteradamente nos últimos meses que mais de 20 milhões de pessoas em cinco países (Etiópia, Somália, Nigéria, Sudão do Sul e Iêmen) estão à beira da inanição.
"O número de crianças pequenas com desnutrição aguda na zona de Doolo é o mais alto visto por nossas equipes que estão trabalhando há dez anos na Região Somali da Etiópia", alertou o assessor nutricional da MSF, Saskia van der Kam.
Em Danod, Lehel-Yucub, Wardher, Galadi e Daratole, as equipes da MSF atenderam 6.136 menores de cinco anos com desnutrição aguda grave desde janeiro.
Segundo a organização, estes números são dez vezes maiores que os registrados no mesmo período em 2016, quando 491 crianças receberam tratamento contra desnutrição.
"O Programa Mundial de Alimentos já advertiu que seu fornecimento de ajuda alimentar de emergência para a região se esgotará no final de julho, o que deixará 1,7 milhão de pessoas ainda mais vulneráveis perante a desnutrição", advertiu Van der Kam.
Esta crise alimentar é precedida de uma grave seca que provocou a morte de boa parte do gado da população de Doolo, em sua maioria nômade e pastoril.
Como consequência, as comunidades tiveram que abandonar seu estilo de vida e construir assentamentos informais onde a comida e a água potável são "insuficientes para sobreviver".
"Sem os animais, já não têm uma fonte de investimentos nem meio para transportar alimentos e água. A população bate em nossas portas pedindo comida", disse a responsável de Emergências da MSF, Karline Kleijer.
Perante esta situação "alarmante", a ONG pediu um maior apoio para esta região, que necessita "com urgência" de mais ajuda alimentar e organizações humanitárias.
A ONU advertiu reiteradamente nos últimos meses que mais de 20 milhões de pessoas em cinco países (Etiópia, Somália, Nigéria, Sudão do Sul e Iêmen) estão à beira da inanição.
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