Rússia reitera que míssil norte-coreano era de médio alcance
Nações Unidas, 6 jul (EFE).- A Rússia reiterou nesta quinta-feira que o missíl balístico lançado nesta semana pela Coreia do Norte era de médio alcance e não intercontinental, e com isso evitou uma declaração de condenação proposta pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU.
O texto afirmava, entre outros aspectos, a vontade do Conselho de começar a trabalhar "imediatamente" em novas medidas contra o regime de Pyongyang em resposta ao teste com um míssil balístico intercontinental (ICBM).
No entanto, Moscou defende até agora que o projétil era de médio alcance, ao contrário do anunciado pela própria Coreia do Norte e da análise de EUA e outros países.
"Os parâmetros de voo correspondem com as características de um míssil balístico de médio alcance", alegou o Ministério da Defesa da Rússia.
Por isso, a delegação russa disse hoje que sugeriu aos EUA para modificar sua proposta de declaração, o que por enquanto impediu que o texto seja adotado, já que precisa da aprovação dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU.
A missão russa, além disso, criticou em comunicado que alguns veículos de imprensa ocidentais tenham dito que o país "bloqueou" a declaração e ressaltou que o documento ainda está em negociação. Nesse sentido, ela denunciou o que classificou como "passos sem escrúpulos de alguns membros do Conselho de Segurança que cometem vazamentos deliberados, minando a cultura de interação (...) estabelecida ao longo dos anos".
As diferenças entre Moscou e as potências ocidentais ficaram evidentes no debate de emergência realizado ontem pelo Conselho de Segurança.
Nele, os EUA exigiram um aumento da pressão sobre a Coreia do Norte e anunciaram que vão propor novas sanções internacionais. Já a Rússia se mostrou contra essa posição e defendeu a necessidade de um diálogo incondicional prévio com Pyongyang.
O texto afirmava, entre outros aspectos, a vontade do Conselho de começar a trabalhar "imediatamente" em novas medidas contra o regime de Pyongyang em resposta ao teste com um míssil balístico intercontinental (ICBM).
No entanto, Moscou defende até agora que o projétil era de médio alcance, ao contrário do anunciado pela própria Coreia do Norte e da análise de EUA e outros países.
"Os parâmetros de voo correspondem com as características de um míssil balístico de médio alcance", alegou o Ministério da Defesa da Rússia.
Por isso, a delegação russa disse hoje que sugeriu aos EUA para modificar sua proposta de declaração, o que por enquanto impediu que o texto seja adotado, já que precisa da aprovação dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU.
A missão russa, além disso, criticou em comunicado que alguns veículos de imprensa ocidentais tenham dito que o país "bloqueou" a declaração e ressaltou que o documento ainda está em negociação. Nesse sentido, ela denunciou o que classificou como "passos sem escrúpulos de alguns membros do Conselho de Segurança que cometem vazamentos deliberados, minando a cultura de interação (...) estabelecida ao longo dos anos".
As diferenças entre Moscou e as potências ocidentais ficaram evidentes no debate de emergência realizado ontem pelo Conselho de Segurança.
Nele, os EUA exigiram um aumento da pressão sobre a Coreia do Norte e anunciaram que vão propor novas sanções internacionais. Já a Rússia se mostrou contra essa posição e defendeu a necessidade de um diálogo incondicional prévio com Pyongyang.
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