Cessar-fogo no sudoeste da Síria transcorre "sem violações"
Cairo, 9 jul (EFE).- A calma reina neste domingo no sudoeste da Síria no primeiro dia da trégua anunciada na sexta-feira pela Rússia e pelos Estados Unidos nas províncias sírias de Quneitra, Deraa e As-Suwayda, sem que fossem registradas violações até o momento.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos assegurou que desde a entrada em vigor da trégua "não houve nenhuma violação em nenhuma província", onde estão presentes os rebeldes armados.
O acordo para deter os combates foi alcançado anteontem durante a cúpula do G20 em Hamburgo (Alemanha) pelos presidentes de EUA e Rússia, Donald Trump e Vladimir Putin, respectivamente.
No entanto, nestas três regiões do sudoeste sírio já vigora uma trégua declarada unilateralmente pelo governo sírio no domingo passado.
A criação de uma "zona de redução da tensão" no sudoeste da Síria permitirá a entrada de ajuda humanitária e fará possível a instauração de uma trégua duradoura nessa região.
Deraa, que faz fronteira com a Jordânia, é considerada o "berço da revolução" síria, porque nela começaram os protestos contra o governo em março de 2011 que derivaram em um conflito bélico.
Lá estão presentes grupos rebeldes e islâmicos, entre eles o Organismo de Liberdade do Levante, a aliança da ex-filial da Al Qaeda, assim como em Quneitra e As-Suwayda, já que costuma agir misturada com outras facções sírias.
O acordo estipulou o desdobramento de forças russas nas zonas da cessação de hostilidades nas três províncias, a fim de "supervisionar o cessar-fogo e a execução da trégua", acrescentou a ONG.
Além disso, as facções rebeldes incluídas no acordo se encarregarão de proteger as instalações públicas e privadas.
O cessar-fogo também estipulou a saída daqueles que não estiverem de acordo, bem como a retirada de todos os membros armados leais ao regime que não tenham a nacionalidade síria.
Quando a zona retornar à calma, serão preparadas áreas seguras para a volta gradual dos refugiados que se encontram na Jordânia, país que acolhe quase 700 mil sírios, apontou o Observatório.
Poucas horas antes do começo da cessação de hostilidades, foi as forças do regime sírio lançaram dois mísseis e vários projéteis em zonas controladas pelos rebeldes, sem que fossem registradas vítimas, segundo a ONG.
No último mês, essas províncias sírias foram palco de um escalada da violência, especialmente em Deraa.
O enviado adjunto especial da ONU para a Síria, Ramzi Ezedin Ramzi, qualificou ontem o acordo de cessar-fogo de "desenvolvimento positivo" e considerou que se trata de "um passo na direção correta".
O Observatório Sírio de Direitos Humanos assegurou que desde a entrada em vigor da trégua "não houve nenhuma violação em nenhuma província", onde estão presentes os rebeldes armados.
O acordo para deter os combates foi alcançado anteontem durante a cúpula do G20 em Hamburgo (Alemanha) pelos presidentes de EUA e Rússia, Donald Trump e Vladimir Putin, respectivamente.
No entanto, nestas três regiões do sudoeste sírio já vigora uma trégua declarada unilateralmente pelo governo sírio no domingo passado.
A criação de uma "zona de redução da tensão" no sudoeste da Síria permitirá a entrada de ajuda humanitária e fará possível a instauração de uma trégua duradoura nessa região.
Deraa, que faz fronteira com a Jordânia, é considerada o "berço da revolução" síria, porque nela começaram os protestos contra o governo em março de 2011 que derivaram em um conflito bélico.
Lá estão presentes grupos rebeldes e islâmicos, entre eles o Organismo de Liberdade do Levante, a aliança da ex-filial da Al Qaeda, assim como em Quneitra e As-Suwayda, já que costuma agir misturada com outras facções sírias.
O acordo estipulou o desdobramento de forças russas nas zonas da cessação de hostilidades nas três províncias, a fim de "supervisionar o cessar-fogo e a execução da trégua", acrescentou a ONG.
Além disso, as facções rebeldes incluídas no acordo se encarregarão de proteger as instalações públicas e privadas.
O cessar-fogo também estipulou a saída daqueles que não estiverem de acordo, bem como a retirada de todos os membros armados leais ao regime que não tenham a nacionalidade síria.
Quando a zona retornar à calma, serão preparadas áreas seguras para a volta gradual dos refugiados que se encontram na Jordânia, país que acolhe quase 700 mil sírios, apontou o Observatório.
Poucas horas antes do começo da cessação de hostilidades, foi as forças do regime sírio lançaram dois mísseis e vários projéteis em zonas controladas pelos rebeldes, sem que fossem registradas vítimas, segundo a ONG.
No último mês, essas províncias sírias foram palco de um escalada da violência, especialmente em Deraa.
O enviado adjunto especial da ONU para a Síria, Ramzi Ezedin Ramzi, qualificou ontem o acordo de cessar-fogo de "desenvolvimento positivo" e considerou que se trata de "um passo na direção correta".
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