Procurador dominicano espera que decisão do Supremo não afete caso Odebrecht
Santo Domingo, 9 jul (EFE).- O procurador-geral da República Dominicana, Jean Alain Rodríguez, disse neste domingo que espera que a investigação sobre os pagamentos de propina da empreiteira Odebrecht no país não seja afetada pela decisão da Suprema Corte de conceder liberdade condicional a vários dos acusados e alertou sobre possíveis "manobras" para interferir no processo.
De acordo com uma nota divulgada pela Procuradoria, Rodríguez disse que respeita a decisão do tribunal, mas espera que este não afete a investigação.
O procurador se referiu às "manobras" que alguns dos envolvidos podem realizar a fim de "obstruir e, inclusive, se esquivar do devido processo".
No sábado, os juízes da Sala Penal da Suprema Corte decidiram que o ex-ministro de Indústria e Comércio Temístocles Montás; o presidente do Partido Revolucionário Dominicano (PRM, principal opositor), Andrés Bautista; e o ex-deputado Ruddy González teriam direito à liberdade condicional desde que pagassem uma fiança e não deixassem o país.
Segundo Rodríguez, o tribunal avaliou que as provas apresentadas pelo Ministério Público são contundentes, "por isso negou a solicitação de outorgar liberdade pura e simples aos implicados, destacando que, muito pelo contrário, a todos eles, sem exceção, foi mantido algum tipo de medida de coerção".
"Doa a quem doer e caia quem cair, a Procuradoria continuará trabalhando, aprofundando e ampliando a investigação local que começou em 26 de dezembro, utilizando para isso todos os recursos que tem ao seu alcance", aponta a nota do organismo.
A Odebrecht é investigada na República Dominicana pelos pagamentos de propina no valor de US$ 92 milhões que admitiu ter feito para obter concessões de obras públicas no país.
De acordo com uma nota divulgada pela Procuradoria, Rodríguez disse que respeita a decisão do tribunal, mas espera que este não afete a investigação.
O procurador se referiu às "manobras" que alguns dos envolvidos podem realizar a fim de "obstruir e, inclusive, se esquivar do devido processo".
No sábado, os juízes da Sala Penal da Suprema Corte decidiram que o ex-ministro de Indústria e Comércio Temístocles Montás; o presidente do Partido Revolucionário Dominicano (PRM, principal opositor), Andrés Bautista; e o ex-deputado Ruddy González teriam direito à liberdade condicional desde que pagassem uma fiança e não deixassem o país.
Segundo Rodríguez, o tribunal avaliou que as provas apresentadas pelo Ministério Público são contundentes, "por isso negou a solicitação de outorgar liberdade pura e simples aos implicados, destacando que, muito pelo contrário, a todos eles, sem exceção, foi mantido algum tipo de medida de coerção".
"Doa a quem doer e caia quem cair, a Procuradoria continuará trabalhando, aprofundando e ampliando a investigação local que começou em 26 de dezembro, utilizando para isso todos os recursos que tem ao seu alcance", aponta a nota do organismo.
A Odebrecht é investigada na República Dominicana pelos pagamentos de propina no valor de US$ 92 milhões que admitiu ter feito para obter concessões de obras públicas no país.
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