Embaixador dos EUA em Israel se une à rodada de negociações com palestinos
Jerusalém, 11 jul (EFE).- O embaixador dos Estados Unidos em Israel, David Friedman, se juntou nesta terça-feira ao enviado especial para as negociações no Oriente Médio, Jason Greenblatt, que faz uma visita à região, em um novo encontro com a equipe de negociação da Palestina em Jerusalém para retomar o processo de paz.
A imprensa israelense qualificou de "incomum" a participação de Friedman já que, por ser o representante dos Estados Unidos perante o Estado de Israel, o diplomata não comparece a este tipo de encontros bilaterais, o que indica uma mudança na estratégia americana de negociação.
Os palestinos solicitaram uma reunião em Jerusalém devido à impossibilidade de realizá-la na localidade de Ramala, na Cisjordânia, pela presença de Friedman, segundo o site do jornal "The Times of Israel".
O cônsul-geral dos EUA em Jerusalém, Donald Blome, também compareceu ao encontro com o chefe do serviço de inteligência palestino, Majid Faraj; o assessor presidencial, Muhamad Mustafa, e o secretário geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, que defendeu a continuação do diálogo.
"Da parte palestina, garantimos ao enviado especial dos EUA que nossas decisões têm base na lei e na legitimidade internacional", informou Erekat sobre o encontro à agência de notícias palestina "Wafa".
Em relação à reativação do processo de paz, Erekat pediu o fim da expansão das colônias para garantir a criação de um futuro Estado palestino nas fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, de 1967, (a linha de armistício de 1949), com sua capital em Jerusalém Oriental.
A delegação americana se reunirá com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nesta quarta-feira. Além disso, está previsto o encontro com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, no dia seguinte, que ainda precisa ser confirmado.
Ontem, o ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, pediu que o governo dos EUA desista de promover negociações de paz entre israelenses e palestinos, e se concentre na paz regional.
A declaração coincidiu com a chegada de Greenblatt, que retornou à região 20 dias após a última rodada de diálogo liderada por Jared Kushner, o genro e assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Após aquele encontro, os EUA declararam que "levará tempo" para conseguir a paz e "enfatizaram a importância de fazer o possível para criar um ambiente favorável para as negociações".
Trump declarou em várias ocasiões que um acordo de paz entre israelenses e palestinos "é uma prioridade" de seu governo.
A imprensa israelense qualificou de "incomum" a participação de Friedman já que, por ser o representante dos Estados Unidos perante o Estado de Israel, o diplomata não comparece a este tipo de encontros bilaterais, o que indica uma mudança na estratégia americana de negociação.
Os palestinos solicitaram uma reunião em Jerusalém devido à impossibilidade de realizá-la na localidade de Ramala, na Cisjordânia, pela presença de Friedman, segundo o site do jornal "The Times of Israel".
O cônsul-geral dos EUA em Jerusalém, Donald Blome, também compareceu ao encontro com o chefe do serviço de inteligência palestino, Majid Faraj; o assessor presidencial, Muhamad Mustafa, e o secretário geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, que defendeu a continuação do diálogo.
"Da parte palestina, garantimos ao enviado especial dos EUA que nossas decisões têm base na lei e na legitimidade internacional", informou Erekat sobre o encontro à agência de notícias palestina "Wafa".
Em relação à reativação do processo de paz, Erekat pediu o fim da expansão das colônias para garantir a criação de um futuro Estado palestino nas fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, de 1967, (a linha de armistício de 1949), com sua capital em Jerusalém Oriental.
A delegação americana se reunirá com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nesta quarta-feira. Além disso, está previsto o encontro com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, no dia seguinte, que ainda precisa ser confirmado.
Ontem, o ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, pediu que o governo dos EUA desista de promover negociações de paz entre israelenses e palestinos, e se concentre na paz regional.
A declaração coincidiu com a chegada de Greenblatt, que retornou à região 20 dias após a última rodada de diálogo liderada por Jared Kushner, o genro e assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Após aquele encontro, os EUA declararam que "levará tempo" para conseguir a paz e "enfatizaram a importância de fazer o possível para criar um ambiente favorável para as negociações".
Trump declarou em várias ocasiões que um acordo de paz entre israelenses e palestinos "é uma prioridade" de seu governo.
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