Rebeldes leais a vice-presidente se integram ao Exército sul-sudanês
Juba, 11 jul (EFE). - Um grupo de 8 mil soldados leais ao primeiro vice-presidente do Sudão do Sul, Taban Deng Gai, aderiram ao Exército governamental no estado de Unidade, informou o porta-voz da facção rebelde à qual pertencem nesta terça-feira.
Dickson Gatluak disse que "a integração aconteceu em seis posições militares de dito estado", onde estão as forças da oposição.
"Pedimos a todas as outras forças armadas opositoras, como o Exército Branco, que anunciem (a situação) das suas posições para registro até a data determinada" no Exército oficial, acrescentou o porta-voz.
Disse que a oposição ordenou todas as facções a interromper o recrutamento forçado de civis e que 11 funcionários de ONGs, que aderiram forçosamente no mês passado, foram soltos. Ele destacou que o seu grupo continuará cooperando de forma positiva com o governo para "eliminar todos os obstáculos que impedem o cumprimento dos pontos do acordo de paz" que o governo e a oposição assinaram em agosto de 2015.
No domingo passado, o presidente sul-sudanês, Salva Kiir, indicou que existem grandes obstáculos que dificultam a aplicação dos artigos relativos às Forças Armadas pela falta de financiamento. O acordo estipula a integração das facções armadas opositoras ao Exército nacional gradualmente até o fim do período transitório, que termina no ano que vem.
O conflito no Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013, depois que o presidente Kiir, de etnia dinka, acusou o vice-presidente, Riek Machar, da tribo nuer, de tentativa de golpe de Estado. Apesar de ambas as partes assinarem um acordo de paz há quase dois anos, o conflito foi retomado em julho do ano passado e Machar fugiu do país. Taban Deng Gai entrou para substituí-lo no governo de unidade nacional.
Dickson Gatluak disse que "a integração aconteceu em seis posições militares de dito estado", onde estão as forças da oposição.
"Pedimos a todas as outras forças armadas opositoras, como o Exército Branco, que anunciem (a situação) das suas posições para registro até a data determinada" no Exército oficial, acrescentou o porta-voz.
Disse que a oposição ordenou todas as facções a interromper o recrutamento forçado de civis e que 11 funcionários de ONGs, que aderiram forçosamente no mês passado, foram soltos. Ele destacou que o seu grupo continuará cooperando de forma positiva com o governo para "eliminar todos os obstáculos que impedem o cumprimento dos pontos do acordo de paz" que o governo e a oposição assinaram em agosto de 2015.
No domingo passado, o presidente sul-sudanês, Salva Kiir, indicou que existem grandes obstáculos que dificultam a aplicação dos artigos relativos às Forças Armadas pela falta de financiamento. O acordo estipula a integração das facções armadas opositoras ao Exército nacional gradualmente até o fim do período transitório, que termina no ano que vem.
O conflito no Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013, depois que o presidente Kiir, de etnia dinka, acusou o vice-presidente, Riek Machar, da tribo nuer, de tentativa de golpe de Estado. Apesar de ambas as partes assinarem um acordo de paz há quase dois anos, o conflito foi retomado em julho do ano passado e Machar fugiu do país. Taban Deng Gai entrou para substituí-lo no governo de unidade nacional.
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