Mediador da ONU diz que negociação sobre trégua síria continuam na Jordânia
Beirute, 12 jul (EFE).- O enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, Staffan de Mistura, afirmou que as conversas para criar um mecanismo de supervisão do cessar-fogo no país árabe prosseguem em Amã (Jordânia), em entrevista publicada nesta quarta-feira na edição digital do jornal "Asharq Al-Awsat".
"Claramente, o mais complicado está nos detalhes, por isso as conversas seguem em Amã sobre como encontrar um mecanismo de controle eficaz, porque vários acordos de cessar-fogo, como vimos, não acontecem só pela boa vontade das partes, mas mediante um bom mecanismo de vigilância e um sistema de monitoramento", disse.
Atualmente, as províncias do sudoeste da Síria - Daraa, Quneitra e Al Sweida - vivem uma trégua, que coincidiu com o reatamento esta semana das negociações entre o governo sírio e a oposição em Genebra, com a mediação de Mistura.
Ele precisou que "a trégua é temporária" e por esse motivo se desenvolve em uma zona de redução de tensão, ou seja, o sudoeste da Síria, que também é "interina". O enviado especial da ONU também tentou tranquilizar os sírios que estão preocupados pelo fato de que este tipo de medida sirva para uma divisão do país.
Mistura lembrou que esta trégua foi conseguida graças a um acordo entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e o da Rússia, Vladimir Putin, "um passo importante e significativo na direção certa". Ele destacou que os dois países têm interesses comuns, como a luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), na qual existe cooperação entre as duas potências.
Outro ponto compartilhado "é a redução da tensão na Síria, porque não é do interesse de nenhum dos dois (Estados Unidos e Rússia) um aumento do nível de tensão do conflito, já que com o aumento da instabilidade na zona aumenta o fluxo de refugiados e o Estado Islâmico cresce", indicou.
Sobre a atual rodada de negociações em Genebra, que, segundo o jornal, acabará na sexta-feira, ele se mostrou confiante, mas "cauteloso" nas expectativas.
"Não espero nenhum marco nesta rodada porque estamos no processo de preparar o momento em que teremos uma conquista. Estamos fazendo um trabalho preparatório cumulativo", apontou.
"Claramente, o mais complicado está nos detalhes, por isso as conversas seguem em Amã sobre como encontrar um mecanismo de controle eficaz, porque vários acordos de cessar-fogo, como vimos, não acontecem só pela boa vontade das partes, mas mediante um bom mecanismo de vigilância e um sistema de monitoramento", disse.
Atualmente, as províncias do sudoeste da Síria - Daraa, Quneitra e Al Sweida - vivem uma trégua, que coincidiu com o reatamento esta semana das negociações entre o governo sírio e a oposição em Genebra, com a mediação de Mistura.
Ele precisou que "a trégua é temporária" e por esse motivo se desenvolve em uma zona de redução de tensão, ou seja, o sudoeste da Síria, que também é "interina". O enviado especial da ONU também tentou tranquilizar os sírios que estão preocupados pelo fato de que este tipo de medida sirva para uma divisão do país.
Mistura lembrou que esta trégua foi conseguida graças a um acordo entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e o da Rússia, Vladimir Putin, "um passo importante e significativo na direção certa". Ele destacou que os dois países têm interesses comuns, como a luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), na qual existe cooperação entre as duas potências.
Outro ponto compartilhado "é a redução da tensão na Síria, porque não é do interesse de nenhum dos dois (Estados Unidos e Rússia) um aumento do nível de tensão do conflito, já que com o aumento da instabilidade na zona aumenta o fluxo de refugiados e o Estado Islâmico cresce", indicou.
Sobre a atual rodada de negociações em Genebra, que, segundo o jornal, acabará na sexta-feira, ele se mostrou confiante, mas "cauteloso" nas expectativas.
"Não espero nenhum marco nesta rodada porque estamos no processo de preparar o momento em que teremos uma conquista. Estamos fazendo um trabalho preparatório cumulativo", apontou.
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