Protesto que seguia para o Supremo venezuelano acaba em confronto com agentes
Caracas, 22 jul (EFE).- Uma passeata em direção à sede do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) em Caracas, convocada pela oposição para expressar apoio aos 33 magistrados designados na sexta-feira pelo Parlamento, foi bloqueada pelas forças de segurança neste sábado, o que gerou confrontos entre manifestantes e agentes.
Os manifestantes pretendiam chegar à sede do TSJ, mas tiveram a passagem impedida a poucos metros do ponto de partida pela Guarda Nacional Bolivariana, que os obrigou a recuar com bombas de gás lacrimogêneo.
Os agentes se encontraram em Chacao, um reduto da oposição no leste de Caracas, com um grupo de jovens conhecido como "a resistência", que repeliu os ataques com escudos caseiros e também atacou os oficiais com diversos objetos.
O deputado opositor Miguel Pizarro denunciou em vídeo publicado nas redes sociais a "repressão em Chacao" com "bombas de gás lacrimogêneo lançadas contra os manifestantes da estrada com alguns tanques".
O deputado Ángel Medina denunciou em mensagem no Twitter uma "forte repressão" na estrada Francisco Fajardo, à altura de Chacao. "O nosso povo, em protesto pacífico, atacado pela ditadura", acrescenta a mesma mensagem.
A oposição tinha anunciado a intenção de chegar ao TSJ para expressar respaldo aos 33 magistrados designados na sexta-feira pelo Parlamento, não reconhecendo os que foram designados em 2015 por um Legislativo de maioria chavista.
A Venezuela vive desde 1º de abril uma onda de protestos contra o governo gerados após o Tribunal Supremo assumir as funções do Legislativo. Algumas decisões foram revogadas posteriormente.
Pelo menos cem pessoas morreram até agora em episódios de violência relacionados com as manifestações, que frequentemente resultam confrontos com as forças da ordem.
Os manifestantes pretendiam chegar à sede do TSJ, mas tiveram a passagem impedida a poucos metros do ponto de partida pela Guarda Nacional Bolivariana, que os obrigou a recuar com bombas de gás lacrimogêneo.
Os agentes se encontraram em Chacao, um reduto da oposição no leste de Caracas, com um grupo de jovens conhecido como "a resistência", que repeliu os ataques com escudos caseiros e também atacou os oficiais com diversos objetos.
O deputado opositor Miguel Pizarro denunciou em vídeo publicado nas redes sociais a "repressão em Chacao" com "bombas de gás lacrimogêneo lançadas contra os manifestantes da estrada com alguns tanques".
O deputado Ángel Medina denunciou em mensagem no Twitter uma "forte repressão" na estrada Francisco Fajardo, à altura de Chacao. "O nosso povo, em protesto pacífico, atacado pela ditadura", acrescenta a mesma mensagem.
A oposição tinha anunciado a intenção de chegar ao TSJ para expressar respaldo aos 33 magistrados designados na sexta-feira pelo Parlamento, não reconhecendo os que foram designados em 2015 por um Legislativo de maioria chavista.
A Venezuela vive desde 1º de abril uma onda de protestos contra o governo gerados após o Tribunal Supremo assumir as funções do Legislativo. Algumas decisões foram revogadas posteriormente.
Pelo menos cem pessoas morreram até agora em episódios de violência relacionados com as manifestações, que frequentemente resultam confrontos com as forças da ordem.
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