Toledo classifica prisão de Humala como perseguição política
Lima, 23 jul (EFE).- O ex-presidente peruano Alejandro Toledo, alvo de duas ordens internacionais de captura, classificou a recente prisão do também ex-mandatário Ollanta Humala e da esposa dele, Nadine Herédia, como uma perseguição política e consequência de uma quebra do Estado de Direito.
Em texto publicado na rede social Twitter, Toledo afirmou que há "injustiça" e "politização" por parte do promotor que solicitou a prisão preventiva por 18 meses contra Humala e Herédia, e também do juiz que aprovou a medida.
"Não podem ser privados de sua liberdade sem antes terem sido julgados com um devido processo e terem encontrado culpados e condenados", disse Toledo na carta, assinada também por sua esposa, Eliane Karp.
"A minha esposa e eu sentimos profundamente a injustiça da prisão preventiva", acrescentou.
Humala e Herédia foram encarcerados no dia 14 de julho, depois que no dia anterior o juiz Richard Concepción Carhuancho ordenou as prisões enquanto são investigados pelas doações recebidas para as campanhas eleitorais de 2006 e 2011.
A prisão preventiva foi solicitada pelo promotor Germán Juárez, que acusa ambos dos supostos crimes de lavagem de dinheiro e associação ilícita para delinquir.
Entre as investigações está a suspeita de que receberam dinheiro público da Venezuela por parte do então presidente Hugo Chávez para a campanha de 2006 e US$ 3 milhões da construtora Odebrecht para as eleições presidenciais de 2011, que tiveram Humala como ganhador.
Toledo enfrenta duas ordens de captura por supostamente ter recebido US$ 20 milhões de dólares em subornos da Odebrecht e por supostamente ter lavado dinheiro mediante a compra de imóveis milionários com fundos da Ecoteva, uma empresa criada na Costa Rica no nome de sua sogra, Eva Fernenbug.
Ambas estabelecem o encarceramento em regime de prisão preventiva por 18 meses. No entanto, até agora Toledo permanece com a sua esposa na Califórnia, nos Estados Unidos, onde reside, sem que se produza a detenção ordenada pelos juízes peruanos.
O caso Odebrecht no Peru foca agora em traçar o rastro dos US$ 29 milhões que a construtora brasileira admitiu à Justiça americana ter pago em propina no país entre 2005 e 2014.
Esse período contempla os mandatos presidenciais de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
Em texto publicado na rede social Twitter, Toledo afirmou que há "injustiça" e "politização" por parte do promotor que solicitou a prisão preventiva por 18 meses contra Humala e Herédia, e também do juiz que aprovou a medida.
"Não podem ser privados de sua liberdade sem antes terem sido julgados com um devido processo e terem encontrado culpados e condenados", disse Toledo na carta, assinada também por sua esposa, Eliane Karp.
"A minha esposa e eu sentimos profundamente a injustiça da prisão preventiva", acrescentou.
Humala e Herédia foram encarcerados no dia 14 de julho, depois que no dia anterior o juiz Richard Concepción Carhuancho ordenou as prisões enquanto são investigados pelas doações recebidas para as campanhas eleitorais de 2006 e 2011.
A prisão preventiva foi solicitada pelo promotor Germán Juárez, que acusa ambos dos supostos crimes de lavagem de dinheiro e associação ilícita para delinquir.
Entre as investigações está a suspeita de que receberam dinheiro público da Venezuela por parte do então presidente Hugo Chávez para a campanha de 2006 e US$ 3 milhões da construtora Odebrecht para as eleições presidenciais de 2011, que tiveram Humala como ganhador.
Toledo enfrenta duas ordens de captura por supostamente ter recebido US$ 20 milhões de dólares em subornos da Odebrecht e por supostamente ter lavado dinheiro mediante a compra de imóveis milionários com fundos da Ecoteva, uma empresa criada na Costa Rica no nome de sua sogra, Eva Fernenbug.
Ambas estabelecem o encarceramento em regime de prisão preventiva por 18 meses. No entanto, até agora Toledo permanece com a sua esposa na Califórnia, nos Estados Unidos, onde reside, sem que se produza a detenção ordenada pelos juízes peruanos.
O caso Odebrecht no Peru foca agora em traçar o rastro dos US$ 29 milhões que a construtora brasileira admitiu à Justiça americana ter pago em propina no país entre 2005 e 2014.
Esse período contempla os mandatos presidenciais de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
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