Humala e esposa recorrem à Corte Suprema peruana para anular sua prisão
Lima, 18 ago (EFE).- O ex-presidente do Peru Ollanta Humala e sua esposa, Nadine Herédia, recorreram nesta sexta-feira à Corte Suprema de Justiça do país para anular a ordem judicial pela qual desde meados de julho cumprem 18 meses de prisão preventiva, enquanto são investigados por causa de doações recebidas para suas campanhas eleitorais.
Segundo informou o jornal "El Comercio", os advogados de Humala e Herédia apresentaram recursos de cassação contra a decisão da Segunda Vara Penal de Apelações, que recentemente ratificou a ordem expedida em primeira instância pelo juiz Richard Concepción Carhuancho, titular do Primeiro Juizado de Investigação Preparatória Nacional.
Herédia publicou na quinta-feira uma mensagem em um blog pessoal, em que qualificou de "abusiva" a medida tomada por Carhuancho, cujos argumentos foram que existia riscos de que ela e seu marido evitassem ou atrapalhassem a investigação por supostos delitos de lavagem de dinheiro e associação ilícita para delinquir.
A ordem de prisão preventiva contra Humala e Herédia foi solicitada pelo promotor Germán Juárez, que os investiga pelos supostos delitos relativos a doações recebidas pelo Partido Nacionalista Peruano (PNP) para as eleições presidenciais de 2006 e 2011.
Entre as investigações está a suspeita de que eles receberam dinheiro do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez para a campanha de 2006 e US$ 3 milhões da construtora brasileira Odebrech para as eleições presidenciais de 2011, onde Humala foi o vencedor. EFE
fgg/ma
Segundo informou o jornal "El Comercio", os advogados de Humala e Herédia apresentaram recursos de cassação contra a decisão da Segunda Vara Penal de Apelações, que recentemente ratificou a ordem expedida em primeira instância pelo juiz Richard Concepción Carhuancho, titular do Primeiro Juizado de Investigação Preparatória Nacional.
Herédia publicou na quinta-feira uma mensagem em um blog pessoal, em que qualificou de "abusiva" a medida tomada por Carhuancho, cujos argumentos foram que existia riscos de que ela e seu marido evitassem ou atrapalhassem a investigação por supostos delitos de lavagem de dinheiro e associação ilícita para delinquir.
A ordem de prisão preventiva contra Humala e Herédia foi solicitada pelo promotor Germán Juárez, que os investiga pelos supostos delitos relativos a doações recebidas pelo Partido Nacionalista Peruano (PNP) para as eleições presidenciais de 2006 e 2011.
Entre as investigações está a suspeita de que eles receberam dinheiro do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez para a campanha de 2006 e US$ 3 milhões da construtora brasileira Odebrech para as eleições presidenciais de 2011, onde Humala foi o vencedor. EFE
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