Paraguai convoca embaixador venezuelano para entregar nota de protesto
Assunção, 24 ago (EFE).- O Paraguai convocou nesta quinta-feira o embaixador da Venezuela, Alfredo Murga, para entregar-lhe uma nota formal de protesto dirigido ao chanceler de seu país, Jorge Arreaza, por suas declarações contra o Paraguai, segundo um comunicado divulgado hoje pela chancelaria paraguaia.
Arreaza publicou diferentes mensagens nas suas redes sociais e na página da chancelaria venezuelana que tinham como alvo o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, assim como Michel Temer, após a visita do governante paraguaio ao Brasil na segunda-feira passada.
O chanceler venezuelano qualificou Cartes e Temer como "dois dinossauros da política" que "conspiram contra a democracia venezuelana", segundo uma mensagem divulgada em sua conta no Twitter.
Além disso, assegurou na mesma rede social que os governos de Paraguai e Brasil são "impopulares" e "produtos de golpes de Estado", razão pela qual "carecem de moral para falar de democracia".
Perante estas declarações, o vice-ministro de Relações Exteriores do Paraguai, Óscar Cabello, entregou esta quinta-feira uma nota de protesto ao embaixador venezuelano na qual lembrava que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, felicitou "o irmão povo paraguaio" após as eleições de abril de 2013 e reconheceu o "presidente eleito Horacio Cartes".
A respeito das acusações de ilegitimidade do governo paraguaio, Cabello salientou perante Murga que Cartes foi eleito em pleitos "limpos, transparentes e democráticos, com uma participação de 68,52%".
A chancelaria paraguaia também manifestou nem sua nota que as declarações de Arreaza "ofendem à dignidade" do povo paraguaio e "faltam com a verdade".
Arreaza publicou essas mensagens após a reunião bilateral de Temer e Cartes em Brasília nesta segunda-feira.
Na ocasião, os dois governantes denunciaram "a ruptura da ordem democrática venezuelana" e a "violação sistemática dos direitos humanos e das liberdades fundamentais" por parte do governo chavista.
Na sua declaração conjunta, os presidentes de Brasil e Paraguai insistiram no seu apoio à decisão do Mercosul de suspender a Venezuela deste bloco regional, e voltaram a indicar que não reconhecem nenhum dos atos que emanam da Assembleia Nacional Constituinte, cujo "caráter ilegítimo" criticaram.
Arreaza publicou diferentes mensagens nas suas redes sociais e na página da chancelaria venezuelana que tinham como alvo o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, assim como Michel Temer, após a visita do governante paraguaio ao Brasil na segunda-feira passada.
O chanceler venezuelano qualificou Cartes e Temer como "dois dinossauros da política" que "conspiram contra a democracia venezuelana", segundo uma mensagem divulgada em sua conta no Twitter.
Além disso, assegurou na mesma rede social que os governos de Paraguai e Brasil são "impopulares" e "produtos de golpes de Estado", razão pela qual "carecem de moral para falar de democracia".
Perante estas declarações, o vice-ministro de Relações Exteriores do Paraguai, Óscar Cabello, entregou esta quinta-feira uma nota de protesto ao embaixador venezuelano na qual lembrava que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, felicitou "o irmão povo paraguaio" após as eleições de abril de 2013 e reconheceu o "presidente eleito Horacio Cartes".
A respeito das acusações de ilegitimidade do governo paraguaio, Cabello salientou perante Murga que Cartes foi eleito em pleitos "limpos, transparentes e democráticos, com uma participação de 68,52%".
A chancelaria paraguaia também manifestou nem sua nota que as declarações de Arreaza "ofendem à dignidade" do povo paraguaio e "faltam com a verdade".
Arreaza publicou essas mensagens após a reunião bilateral de Temer e Cartes em Brasília nesta segunda-feira.
Na ocasião, os dois governantes denunciaram "a ruptura da ordem democrática venezuelana" e a "violação sistemática dos direitos humanos e das liberdades fundamentais" por parte do governo chavista.
Na sua declaração conjunta, os presidentes de Brasil e Paraguai insistiram no seu apoio à decisão do Mercosul de suspender a Venezuela deste bloco regional, e voltaram a indicar que não reconhecem nenhum dos atos que emanam da Assembleia Nacional Constituinte, cujo "caráter ilegítimo" criticaram.
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