Níger nega ter recebido US$ 4 bilhões para entregar filho de Kadafi
Niamey, 28 ago (EFE).- O governo do Níger apresentou nesta segunda-feira um comunicado com "desmentido categórico" para informações que circularam nos últimos dias de que teria recebido um pagamento de US$ 4 bilhões para entregar em 2014 Saadi Kadafi, filho do falecido ditador da Líbia Muammar Kadafi, às novas autoridades do país.
O governo do Níger disse hoje na nota que se reserva "o direito de denúncia diante desta grave acusação (...) desprovida de todos os fundamentos".
A polêmica partiu de uma informação difundida pela rádio "France Internationale", emissora muito ouvida em toda a África francófona, que garantiu que Saadi Kadafi recorreu ao procurador-geral em Trípoli, a capital líbia, para denunciar que sua extradição esteve precedida de uma transação monetária de US$ 4 bilhões.
O governo do Níger diz "lamentar a frivolidade com que essas acusações são difundidas pelos meios de comunicação em geral".
O Níger acrescentou que decidiu, em um primeiro momento, pela concessão de asilo político ao filho do ditador "por razões humanitárias", e exigiram que ele se abstivesse de qualquer atividade que pudesse prejudicar as relações entre o Níger e as novas autoridades da Líbia.
No entanto, "ficou claro que as exigências de neutralidade não foram respeitadas pelo filho de Kadafi", a quem o governo do Níger acusa de ter utilizado o território do país "como base de um movimento de insurreição contra o novo poder líbio".
Enquanto Saadi Kadafi esteve refugiado no Níger entre 2011 e 2014, as autoridades líbias exigiram sua extradição, o que foi negado durante todo esse período com a alegação de que a situação na Líbia ainda era instável, mas, em 2014, o governo nigerino disse que recebeu "garantias sérias" de que Saadi teria "um julgamento justo".
Em seu comunicado, o governo do Níger reconheceu que isto não aconteceu assim e que as autoridades líbias não respeitaram suas promessas quanto ao destino de Saadi, que aparentemente foi torturado, como apareceu em um vídeo divulgado em 2015.
O governo do Níger disse hoje na nota que se reserva "o direito de denúncia diante desta grave acusação (...) desprovida de todos os fundamentos".
A polêmica partiu de uma informação difundida pela rádio "France Internationale", emissora muito ouvida em toda a África francófona, que garantiu que Saadi Kadafi recorreu ao procurador-geral em Trípoli, a capital líbia, para denunciar que sua extradição esteve precedida de uma transação monetária de US$ 4 bilhões.
O governo do Níger diz "lamentar a frivolidade com que essas acusações são difundidas pelos meios de comunicação em geral".
O Níger acrescentou que decidiu, em um primeiro momento, pela concessão de asilo político ao filho do ditador "por razões humanitárias", e exigiram que ele se abstivesse de qualquer atividade que pudesse prejudicar as relações entre o Níger e as novas autoridades da Líbia.
No entanto, "ficou claro que as exigências de neutralidade não foram respeitadas pelo filho de Kadafi", a quem o governo do Níger acusa de ter utilizado o território do país "como base de um movimento de insurreição contra o novo poder líbio".
Enquanto Saadi Kadafi esteve refugiado no Níger entre 2011 e 2014, as autoridades líbias exigiram sua extradição, o que foi negado durante todo esse período com a alegação de que a situação na Líbia ainda era instável, mas, em 2014, o governo nigerino disse que recebeu "garantias sérias" de que Saadi teria "um julgamento justo".
Em seu comunicado, o governo do Níger reconheceu que isto não aconteceu assim e que as autoridades líbias não respeitaram suas promessas quanto ao destino de Saadi, que aparentemente foi torturado, como apareceu em um vídeo divulgado em 2015.
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