Tribunal peruano aceita habeas corpus para ex-presidente Humala e esposa
Lima, 29 ago (EFE).- Um tribunal de primeira instância da cidade de Piura, no Peru, aceitou um recurso de habeas corpus apresentado para pedir a libertação do ex-presidente do país Ollanta Humala e sua esposa, Nadine Heredia, que estão presos sob acusação de lavagem de dinheiro e recebimento de propina paga pela construtora Odebrecht na campanha eleitoral de 2011.
O recurso foi aceito pelo Terceiro Tribunal de Investigação Preparatória da Corte Superior de Piura a pedido do advogado Jorge Luis Purizaca. Humala e Heredia foram presos preventivamente com prazo estabelecido de 18 meses.
Outro recurso de habeas corpus, apresentado por uma prima de Heredia na cidade de Arequipa, tinha sido rejeitado poucas horas antes da resolução de Piura, segundo a Justiça.
O habeas corpus aceito questiona a suposta violação da liberdade individual do casal, ao rejeitar a ordem de prisão preventiva ditada pelo juiz Richard Concepción Carhuancho e os magistrados da Segunda Sala Penal de Apelações que ratificaram a detenção.
Humala e Heredia passaram a ser investigados por lavagem de dinheiro após a delação premiada de Marcelo Odebrecht, que disse ter dado uma contribuição de US$ 3 milhões para a campanha do então candidato do partido Nacionalista à presidência do Peru em 2011.
No governo de Humala, a Odebrecht conseguiu, em 2014, a licitação para construir o Gasoduto Sul Peruano em um consórcio integrado também pela espanhola Enagás e a peruana Graña y Montero, mas o projeto voltou a ser estatizado após o escândalo de corrupção.
O recurso foi aceito pelo Terceiro Tribunal de Investigação Preparatória da Corte Superior de Piura a pedido do advogado Jorge Luis Purizaca. Humala e Heredia foram presos preventivamente com prazo estabelecido de 18 meses.
Outro recurso de habeas corpus, apresentado por uma prima de Heredia na cidade de Arequipa, tinha sido rejeitado poucas horas antes da resolução de Piura, segundo a Justiça.
O habeas corpus aceito questiona a suposta violação da liberdade individual do casal, ao rejeitar a ordem de prisão preventiva ditada pelo juiz Richard Concepción Carhuancho e os magistrados da Segunda Sala Penal de Apelações que ratificaram a detenção.
Humala e Heredia passaram a ser investigados por lavagem de dinheiro após a delação premiada de Marcelo Odebrecht, que disse ter dado uma contribuição de US$ 3 milhões para a campanha do então candidato do partido Nacionalista à presidência do Peru em 2011.
No governo de Humala, a Odebrecht conseguiu, em 2014, a licitação para construir o Gasoduto Sul Peruano em um consórcio integrado também pela espanhola Enagás e a peruana Graña y Montero, mas o projeto voltou a ser estatizado após o escândalo de corrupção.
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