Desnutrição atinge 35,5% das crianças pobres da Venezuela, indica estudo
Caracas, 21 set (EFE).- Um estudo da Organização Cáritas da Venezuela publicado nesta quinta-feira mostra que 35,5% do total de crianças pobres do país, com idades de zero a cinco anos, apresentam alguma forma de desnutrição.
A pesquisa foi feita com familiares das crianças em três estados do país. Desse total, 14,5% sofrem de desnutrição moderada ou severa, e outros 21% em grau leve. No entanto, outros 32,5% estão em risco de serem afetados pelo problema.
O estudo começou a ser realizado em outubro do ano passado em 32 paróquias de Caracas e dos estados de Miranda, Vargas e Zulia. Contudo, durante o último quadrimestre, as pesquisas não foram realizadas na capital por causa da onda de protestos contra o governo que deixou mais de 120 mortos.
A Cáritas explicou no relatório que entre dezembro de 2016 a agosto de 2017 houve um aumento da desnutrição infantil aguda de 3,5 pontos percentuais por mês e que 71% das famílias visitadas relataram ter visto sua situação alimentar se deteriorar.
Além disso, a pesquisa revela que 63% dos entrevistados compram comida de revendedores devido à escassez nos supermercados. Apenas 31% têm acesso a um programa governamental que concede uma cesta básica com preços subsidiados pelo Executivo.
A maioria das famílias ouvida na pesquisa, todas residentes em áreas vulneráveis, relata ter diminuído ou eliminado o consumo de carne vermelha, frango, ovos e lácteos. Elas também têm problemas para ter acesso diário à água potável.
A pesquisa foi feita com familiares das crianças em três estados do país. Desse total, 14,5% sofrem de desnutrição moderada ou severa, e outros 21% em grau leve. No entanto, outros 32,5% estão em risco de serem afetados pelo problema.
O estudo começou a ser realizado em outubro do ano passado em 32 paróquias de Caracas e dos estados de Miranda, Vargas e Zulia. Contudo, durante o último quadrimestre, as pesquisas não foram realizadas na capital por causa da onda de protestos contra o governo que deixou mais de 120 mortos.
A Cáritas explicou no relatório que entre dezembro de 2016 a agosto de 2017 houve um aumento da desnutrição infantil aguda de 3,5 pontos percentuais por mês e que 71% das famílias visitadas relataram ter visto sua situação alimentar se deteriorar.
Além disso, a pesquisa revela que 63% dos entrevistados compram comida de revendedores devido à escassez nos supermercados. Apenas 31% têm acesso a um programa governamental que concede uma cesta básica com preços subsidiados pelo Executivo.
A maioria das famílias ouvida na pesquisa, todas residentes em áreas vulneráveis, relata ter diminuído ou eliminado o consumo de carne vermelha, frango, ovos e lácteos. Elas também têm problemas para ter acesso diário à água potável.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.