Gâmbia se compromete na ONU a extinguir pena de morte
Dacar, 22 set (EFE).- O presidente da Gâmbia, Adama Barrow, assinou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) um tratado se comprometendo a abolir a pena de morte no país, informou a imprensa local nesta quinta-feira.
Assim, a Gâmbia se torna o 85º país a assinar o Segundo Protocolo Facultativo do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, que determina o fim da pena capital. Apesar dos reiterados protestos de organizações de defesa dos direitos humanos e dos pedidos da comunidade internacional, o país tinha reativado esse tipo de condenação durante a gestão do presidente Yahya Jammeh, em 2011, após 27 anos sem a aplicação.
"Ao assinar os tratados, a nova Gambia continuou a promover a democracia e mostra o compromisso do Estado em proteger as vidas dos ativistas políticos. Isso eliminará o medo e promoverá o Estado de direito para os cidadãos expressarem seus direitos civis e políticos", indica o jornal "The Point".
As demais convenções assinadas pela Gâmbia tratam de proteção dos trabalhadores migratórios e seus familiares, proteção das pessoas contra os desaparecimentos forçados, a transparência na arbitragem entre investidores e os Estados e a proibição das armas nucleares, texto aprovado em julho por mais de 120 países, apesar de boicotado pelas principais potências atômicas.
"(...) o presidente Adama Barrow fez história ao ser o primeiro presidente gambiano a assinar cinco Tratados das Nações Unidas de uma só vez, enquanto participava ontem da 72ª Assembléia Geral das Nações Unidas", destacou a publicação.
Barrow foi eleito em dezembro de 2016, dando fim a 22 anos de governo de Jammeh, que em um primeiro momento tentou se manter no cargo, mas cedeu às pressões diplomáticas e atualmente está exilado na Guiné Equatorial.
Assim, a Gâmbia se torna o 85º país a assinar o Segundo Protocolo Facultativo do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, que determina o fim da pena capital. Apesar dos reiterados protestos de organizações de defesa dos direitos humanos e dos pedidos da comunidade internacional, o país tinha reativado esse tipo de condenação durante a gestão do presidente Yahya Jammeh, em 2011, após 27 anos sem a aplicação.
"Ao assinar os tratados, a nova Gambia continuou a promover a democracia e mostra o compromisso do Estado em proteger as vidas dos ativistas políticos. Isso eliminará o medo e promoverá o Estado de direito para os cidadãos expressarem seus direitos civis e políticos", indica o jornal "The Point".
As demais convenções assinadas pela Gâmbia tratam de proteção dos trabalhadores migratórios e seus familiares, proteção das pessoas contra os desaparecimentos forçados, a transparência na arbitragem entre investidores e os Estados e a proibição das armas nucleares, texto aprovado em julho por mais de 120 países, apesar de boicotado pelas principais potências atômicas.
"(...) o presidente Adama Barrow fez história ao ser o primeiro presidente gambiano a assinar cinco Tratados das Nações Unidas de uma só vez, enquanto participava ontem da 72ª Assembléia Geral das Nações Unidas", destacou a publicação.
Barrow foi eleito em dezembro de 2016, dando fim a 22 anos de governo de Jammeh, que em um primeiro momento tentou se manter no cargo, mas cedeu às pressões diplomáticas e atualmente está exilado na Guiné Equatorial.
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