Alerta de erupção de vulcão em Bali deixa quase 100 mil pessoas fora de casa
Jacarta, 27 set (EFE).- A Agência Nacional de Gestão de Desastres da Indonésia (BNPB) elevou nesta quarta-feira para 96 mil o número de deslocados por causa do alerta máximo de erupção do Vulcão Agung, na ilha de Bali, e advertiu que essa quantidade continuará crescendo por conta do medo da população.
Conforme o organismo, o número de deslocados já superou o de residentes, 62 mil, na zona de segurança estabelecida pelas autoridades em um raio que abrange de nove a doze quilômetros ao redor da cratera.
"As pessoas fora da zona de perigo também foram para os refúgios porque não sabem a posição exata da área proibida. Além disso, existem os fatores psicológicos do perigo de erupção", explicou o diretor de informação da BNPB, Sutopo Purwo Nugroho.
Hoje, as autoridades começaram a colocar sinalizações para indicar a zona que deve ser evitada e sirenes móveis com alcance de até dois quilômetros para alertar à população.
Quem saiu de casa está abrigado em um dos 430 centros de acolhimento de Bali. Por enquanto, não existem complicações humanitárias graves, mas hoje a Cruz Vermelha advertiu à Agência Efe que no futuro "pode haver um grande problema".
O Centro de Vulcanologia e Mitigação de Perigos Geológicos, que emitiu o alerta nível 4, o máximo, acompanha o registro da atividade vulcânica, que inclui dois terremotos superiores à magnitude 4 nas últimas 48 horas. Um posto de observação a doze quilômetros de Agung controla a energia térmica e o volume do vulcão.
O ministro de Transporte da Indonésia, Budi Karya Sumadi, disse hoje que, em caso de uma erupção, dez aeroportos estão habilitados para desviar os aviões destinados ao Aeroporto Internacional de Ngurah Rai, o principal de Bali. A nuvem cinza de uma erupção poderia afetar 5 mil passageiros, segundo ele.
Por outro lado, as autoridades do país mantêm a informação de que não há perigo para os turistas se estão fora da zona proibida e que, por enquanto, o Ngurah Rai está operando normalmente.
Na última quinta, o BNPB indicou que a atividade do vulcão é semelhante à registrada antes da erupção de 1963. Na ocasião 1.100 pessoas morreram.
Bali é o principal destino turístico da Indonésia e recebe cerca de 200 mil visitantes estrangeiros todos os meses, segundo dados oficiais. O arquipélago faz parte do Círculo de Fogo do Pacífico, uma área de grande atividade sísmica e vulcânica e que é sacudida por milhares de tremores por ano, a maioria de baixa magnitude.
Conforme o organismo, o número de deslocados já superou o de residentes, 62 mil, na zona de segurança estabelecida pelas autoridades em um raio que abrange de nove a doze quilômetros ao redor da cratera.
"As pessoas fora da zona de perigo também foram para os refúgios porque não sabem a posição exata da área proibida. Além disso, existem os fatores psicológicos do perigo de erupção", explicou o diretor de informação da BNPB, Sutopo Purwo Nugroho.
Hoje, as autoridades começaram a colocar sinalizações para indicar a zona que deve ser evitada e sirenes móveis com alcance de até dois quilômetros para alertar à população.
Quem saiu de casa está abrigado em um dos 430 centros de acolhimento de Bali. Por enquanto, não existem complicações humanitárias graves, mas hoje a Cruz Vermelha advertiu à Agência Efe que no futuro "pode haver um grande problema".
O Centro de Vulcanologia e Mitigação de Perigos Geológicos, que emitiu o alerta nível 4, o máximo, acompanha o registro da atividade vulcânica, que inclui dois terremotos superiores à magnitude 4 nas últimas 48 horas. Um posto de observação a doze quilômetros de Agung controla a energia térmica e o volume do vulcão.
O ministro de Transporte da Indonésia, Budi Karya Sumadi, disse hoje que, em caso de uma erupção, dez aeroportos estão habilitados para desviar os aviões destinados ao Aeroporto Internacional de Ngurah Rai, o principal de Bali. A nuvem cinza de uma erupção poderia afetar 5 mil passageiros, segundo ele.
Por outro lado, as autoridades do país mantêm a informação de que não há perigo para os turistas se estão fora da zona proibida e que, por enquanto, o Ngurah Rai está operando normalmente.
Na última quinta, o BNPB indicou que a atividade do vulcão é semelhante à registrada antes da erupção de 1963. Na ocasião 1.100 pessoas morreram.
Bali é o principal destino turístico da Indonésia e recebe cerca de 200 mil visitantes estrangeiros todos os meses, segundo dados oficiais. O arquipélago faz parte do Círculo de Fogo do Pacífico, uma área de grande atividade sísmica e vulcânica e que é sacudida por milhares de tremores por ano, a maioria de baixa magnitude.
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