Irã condena a morte agente do serviço de espionagem de Israel
Teerã, 24 out (EFE).- A Promotoria de Teerã anunciou nesta terça-feira que um agente do serviço de espionagem de Israel, o Mosad, foi condenado a morte por revelar ao seu país informações que serviram para matar vários cientistas nucleares iranianos.
"O condenado repassou a agentes do Mossad o endereço e as informações pessoais de 30 personalidades ativas em projetos militares e nucleares", disse o procurador-geral, Abbas Jafari Dolatabadi, citado pelas agências oficiais do Irã.
Entre as personalidades que foram espionadas estão os cientistas nucleares Mayid Shahriari e Masud Ali Mohamadi. O procurador afirmou que a morte deles em 2010, após um atentado com bomba, ocorreu graças às informações do agente do Mosad condenado a morte.
Dolatabadi explicou que o espião realizou diferentes reuniões com pelo menos oito agentes do Mosad, oferecendo "informações sensíveis sobre instalações militares e atividades da Agência de Energia Atômica do Irã".
O procurador-geral não identificou o condenado, mas, justo ontem, a Anistia Internacional (AI) informou que o acadêmico Ahmadreza Dyalali tinha sido condenado a morte.
Segundo a Anistia Internacional, a sentença contra Dyalali, preso em abril de 2016, indicava que ele trabalhou para o governo de Israel, que o ajudou a obter visto de residência na Suécia.
O diretor para o Oriente Médio da Anistia Internacional, Philip Luther, denunciou em comunicado que o julgamento foi "extremamente injusto" e pediu "liberdade incondicional" para o acadêmico.
As autoridades do Irã acusam o Mosad e a CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos, de terem matado quatro cientistas nucleares iranianos entre 2010 e 2012, com o objetivo de sabotar o programa atômico do país.
O Irã executou o cientista nuclear Shahram Amiri, preso em 2010 por revelar dados secretos aos EUA.
"O condenado repassou a agentes do Mossad o endereço e as informações pessoais de 30 personalidades ativas em projetos militares e nucleares", disse o procurador-geral, Abbas Jafari Dolatabadi, citado pelas agências oficiais do Irã.
Entre as personalidades que foram espionadas estão os cientistas nucleares Mayid Shahriari e Masud Ali Mohamadi. O procurador afirmou que a morte deles em 2010, após um atentado com bomba, ocorreu graças às informações do agente do Mosad condenado a morte.
Dolatabadi explicou que o espião realizou diferentes reuniões com pelo menos oito agentes do Mosad, oferecendo "informações sensíveis sobre instalações militares e atividades da Agência de Energia Atômica do Irã".
O procurador-geral não identificou o condenado, mas, justo ontem, a Anistia Internacional (AI) informou que o acadêmico Ahmadreza Dyalali tinha sido condenado a morte.
Segundo a Anistia Internacional, a sentença contra Dyalali, preso em abril de 2016, indicava que ele trabalhou para o governo de Israel, que o ajudou a obter visto de residência na Suécia.
O diretor para o Oriente Médio da Anistia Internacional, Philip Luther, denunciou em comunicado que o julgamento foi "extremamente injusto" e pediu "liberdade incondicional" para o acadêmico.
As autoridades do Irã acusam o Mosad e a CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos, de terem matado quatro cientistas nucleares iranianos entre 2010 e 2012, com o objetivo de sabotar o programa atômico do país.
O Irã executou o cientista nuclear Shahram Amiri, preso em 2010 por revelar dados secretos aos EUA.
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