Catalunha acusa Governo central de ultrapassar amplamente os limites
Madri, 26 out (EFE).- O Governo regional da Catalunha enviou nesta quinta-feira ao Senado no último momento as suas alegações às medidas propostas pelo Governo central para impedir a secessão, e o acusa de ter "ultrapassado amplamente" e "sem justificativa" os limites permitidos pela Constituição.
O governo de Mariano Rajoy propôs no último dia 21 a cessação do presidente do Governo catalão, Carles Puigdemont, e do seu gabinete, limitar as funções do Parlamento regional e convocar eleições autônomas antes de seis meses para restaurar a ordem constitucional nessa região autônoma e impedir a secessão.
Estas medidas, de acordo com o artigo 155 da Constituição, devem ser validadas pelo Senado, que o fará amanhã, mas antes, o Executivo catalão pode enviar suas alegações.
Segundo consta dessas alegações, de acordo com o Executivo catalão, as decisões do acordo do Governo da Espanha para aplicar o artigo 155 "despojam praticamente as instituições da Generalitat da Catalunha das suas principais atribuições".
As alegações denunciam, além disso, que o Estado deve assumir "a direção política da administração da Generalitat no seu conjunto".
Por isso, elas consideram que se o Senado autorizar as medidas, "estaria impondo-as sem uma causa justificante e incorrendo num excesso notório".
Também interpretam que existe "manifesta desproporção entre a finalidade perseguida e as alterações impostas ao sistema institucional da Generalitat (governo regional catalão)".
Em consequência, o Governo catalão considera que houve uma "patente vulneração do procedimento previsto para o artigo 155 da Constituição".
As alegações foram feitas no último momento, justamente antes das dez da manhã (horário local, 6h em Brasília), quando expirava o prazo.
O governo de Mariano Rajoy propôs no último dia 21 a cessação do presidente do Governo catalão, Carles Puigdemont, e do seu gabinete, limitar as funções do Parlamento regional e convocar eleições autônomas antes de seis meses para restaurar a ordem constitucional nessa região autônoma e impedir a secessão.
Estas medidas, de acordo com o artigo 155 da Constituição, devem ser validadas pelo Senado, que o fará amanhã, mas antes, o Executivo catalão pode enviar suas alegações.
Segundo consta dessas alegações, de acordo com o Executivo catalão, as decisões do acordo do Governo da Espanha para aplicar o artigo 155 "despojam praticamente as instituições da Generalitat da Catalunha das suas principais atribuições".
As alegações denunciam, além disso, que o Estado deve assumir "a direção política da administração da Generalitat no seu conjunto".
Por isso, elas consideram que se o Senado autorizar as medidas, "estaria impondo-as sem uma causa justificante e incorrendo num excesso notório".
Também interpretam que existe "manifesta desproporção entre a finalidade perseguida e as alterações impostas ao sistema institucional da Generalitat (governo regional catalão)".
Em consequência, o Governo catalão considera que houve uma "patente vulneração do procedimento previsto para o artigo 155 da Constituição".
As alegações foram feitas no último momento, justamente antes das dez da manhã (horário local, 6h em Brasília), quando expirava o prazo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.