Trump reitera que investigação sobre interferência russa é "caça às bruxas"
Washington, 29 out (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a tachar neste domingo de "caça às bruxas" a investigação sobre seus vínculos com a Rússia, que está sendo conduzida pelo procurador especial Robert Mueller, e pediu que "algo seja feito" contra as irregularidades que, segundo ele, sua rival Hillary Clinton cometeu nas eleições de 2016.
Numa série de mensagens no Twitter, Trump evitou comentar a notícia de que foram formuladas as primeiras acusações formais dentro da investigação de Mueller sobre a suposta interferência russa nas eleições, e tentou desviar a atenção para as ações de Hillary e dos democratas.
"Nunca vi tanta IRA e UNIDADE dos republicanos como no relativo à falta de investigação sobre o falso dossiê feito por (Hillary) Clinton", escreveu Trump.
O presidente também acrescentou que não está sendo averiguado "o acordo sobre urânio com a Rússia, os mais de 33 mil e-mails (de Hillary) apagados, o acerto com (o ex-diretor do FBI James) Comey, e muito mais".
"Por outro lado, estão olhando para a falsa (conexão entre) Trump/Rússia, o 'conluio', que não existe. Os democratas estão usando esta terrível (e péssima para o nosso país) Caça às Bruxas para uma política do mal, mas os republicanos estão contra-atacando como nunca antes", assegurou o presidente.
"Há tanta CULPA dos Democratas/Clinton, e agora os fatos estão vindo à tona. FAÇAM ALGO!", pediu Trump.
Mais tarde, Trump comentou que "todo este falatório sobre 'a Rússia'" vem à tona "logo quando os republicanos estão dando seu grande impulso para a realização de um corte histórico de impostos e reformas. Isto é coincidência? NÃO!", acrescentou.
Na sexta-feira, um grande júri de Washington aprovou as primeiras acusações formais na investigação de Mueller, que não foram tornadas públicas por ordem de um juiz federal, e existe a possibilidade de que qualquer um dos acusados seja detido a partir desta segunda-feira, segundo vários veículos de imprensa do país.
A investigação trata dos possíveis laços entre a Rússia e a campanha de Trump, mas também cobre as finanças e negócios familiares do presidente, e procura determinar se o magnata incorreu em obstrução da justiça quando despediu Comey em maio, pois este liderava a investigação sobre os laços com a Rússia desde 2015.
Há muito tempo, mas com ênfase especial na última semana, Trump vem promovendo a ideia de que Hillary Clinton foi quem incorreu em irregularidades, algumas delas relacionadas com a Rússia.
Trump foi ajudado nessa campanha pela revelação, na última terça-feira, de que o partido democrata e a campanha de Hillary financiaram no ano passado uma investigação particular para encontrar informações que relacionassem Trump com a Rússia, o que resultou num dossiê cheio de detalhes sórdidos não confirmados sobre o atual presidente.
O magnata também criticou um acordo com a Rússia para a extração de urânio que os Estados Unidos assinaram em 2010, quando Hillary era secretária de Estado, três anos depois que alguns indivíduos relacionados com o fato doaram dinheiro à Fundação Clinton, mas, até o momento, não há qualquer prova de corrupção nesse caso.
Além disso, Trump sugeriu que Comey poderia ter chegado a um "acerto" com os Clinton para inocentar em 2016 a então candidata democrata por sua gestão dos e-mails oficiais quando era secretária de Estado (2009-2013).
Segundo a emissora "CNN", Trump pediu ao Departamento de Estado que concentre seus recursos em publicar, o mais rápido possível, qualquer e-mail de Hillary que ainda esteja em seu poder.
Numa série de mensagens no Twitter, Trump evitou comentar a notícia de que foram formuladas as primeiras acusações formais dentro da investigação de Mueller sobre a suposta interferência russa nas eleições, e tentou desviar a atenção para as ações de Hillary e dos democratas.
"Nunca vi tanta IRA e UNIDADE dos republicanos como no relativo à falta de investigação sobre o falso dossiê feito por (Hillary) Clinton", escreveu Trump.
O presidente também acrescentou que não está sendo averiguado "o acordo sobre urânio com a Rússia, os mais de 33 mil e-mails (de Hillary) apagados, o acerto com (o ex-diretor do FBI James) Comey, e muito mais".
"Por outro lado, estão olhando para a falsa (conexão entre) Trump/Rússia, o 'conluio', que não existe. Os democratas estão usando esta terrível (e péssima para o nosso país) Caça às Bruxas para uma política do mal, mas os republicanos estão contra-atacando como nunca antes", assegurou o presidente.
"Há tanta CULPA dos Democratas/Clinton, e agora os fatos estão vindo à tona. FAÇAM ALGO!", pediu Trump.
Mais tarde, Trump comentou que "todo este falatório sobre 'a Rússia'" vem à tona "logo quando os republicanos estão dando seu grande impulso para a realização de um corte histórico de impostos e reformas. Isto é coincidência? NÃO!", acrescentou.
Na sexta-feira, um grande júri de Washington aprovou as primeiras acusações formais na investigação de Mueller, que não foram tornadas públicas por ordem de um juiz federal, e existe a possibilidade de que qualquer um dos acusados seja detido a partir desta segunda-feira, segundo vários veículos de imprensa do país.
A investigação trata dos possíveis laços entre a Rússia e a campanha de Trump, mas também cobre as finanças e negócios familiares do presidente, e procura determinar se o magnata incorreu em obstrução da justiça quando despediu Comey em maio, pois este liderava a investigação sobre os laços com a Rússia desde 2015.
Há muito tempo, mas com ênfase especial na última semana, Trump vem promovendo a ideia de que Hillary Clinton foi quem incorreu em irregularidades, algumas delas relacionadas com a Rússia.
Trump foi ajudado nessa campanha pela revelação, na última terça-feira, de que o partido democrata e a campanha de Hillary financiaram no ano passado uma investigação particular para encontrar informações que relacionassem Trump com a Rússia, o que resultou num dossiê cheio de detalhes sórdidos não confirmados sobre o atual presidente.
O magnata também criticou um acordo com a Rússia para a extração de urânio que os Estados Unidos assinaram em 2010, quando Hillary era secretária de Estado, três anos depois que alguns indivíduos relacionados com o fato doaram dinheiro à Fundação Clinton, mas, até o momento, não há qualquer prova de corrupção nesse caso.
Além disso, Trump sugeriu que Comey poderia ter chegado a um "acerto" com os Clinton para inocentar em 2016 a então candidata democrata por sua gestão dos e-mails oficiais quando era secretária de Estado (2009-2013).
Segundo a emissora "CNN", Trump pediu ao Departamento de Estado que concentre seus recursos em publicar, o mais rápido possível, qualquer e-mail de Hillary que ainda esteja em seu poder.
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